quarta-feira, 26 de julho de 2017

«Dezenas de feridos em nova noite de protestos em Al-Aqsa»

A forte repressão ocorreu poucas horas depois de as autoridades israelitas terem retirado os detectores de metal e os torniquetes que tinham instalado à entrada dos portões que dão acesso ao complexo da mesquita, mas decidindo, em contrapartida, recorrer a um sistema de vigilância mais avançado – câmaras com tecnologia de reconhecimento facial.
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Ontem à noite, as forças israelitas atacaram os palestinianos que realizavam as suas orações no exterior das muralhas da Cidade Velha, disparando granadas atordoantes e gás lacrimogéneo contra a multidão, procurando dispersá-la com cacetetes e balas de aço revestidas de borracha, empurrando e perseguindo idosos, mulheres e crianças, precisa a Ma'an.

O Crescente Vermelho prestou assistência médica no local a dezenas de feridos, alguns dos quais tiveram de ser levados para o Hospital al-Makassed [...]. Pessoal médico e jornalistas também foram atacados pelas forças israelitas, nomeadamente o operador de câmara palestiniano Fayiz Abu Rmeila, que foi filmado a ser violentamente espancado, deitado no chão, por um grupo de soldados israelitas, junto à Porta dos Leões. (Abril)

Ver tb.: «Palestinianos continuam a resistir em Al-Aqsa» (Abril)

«Centenas de palestinianos feridos e 3 mortos nos protestos de Al-Aqsa» (Abril)