[De António Santos] A factura que ilustra esta crónica foi-me enviada pela amiga Kaitlyn Cunningham, do Estado do Idaho, nos EUA, que gentilmente me autorizou a partilhar a sua história com os leitores do Avante!. No final de Abril, a Kaitlyn sofreu um aborto espontâneo. Por segurança, dirigiu-se às urgências do Bonner General Health, um hospital auto-intitulado «sem fins lucrativos» em Sandpoint, onde a submeteram a uma ecografia endo-vaginal. Não foi necessária qualquer intervenção mecânica no útero como raspagens ou cortagens. Para além da ecografia, a factura descreve análises ao sangue, uma consulta médica de urgência e o espaço que a Kaitlyn ocupou.
Seria um serviço banal, se o seguro de saúde da Kaitlyn o cobrisse e não fosse isto nos EUA. Total a pagar ao balcão por esta ecografia? 1746,02 dólares ou, na nossa moeda, 1498 euros e 32 cêntimos. Dinheiro ou cartão? Eis a «democracia»! (avante.pt)