«Sabemos que defender os nossos direitos implica assédio laboral, pois isso é o pão de cada dia desde 2013», disseram as trabalhadoras despedidas. Em seu entender, estes despedimentos são «para deixar bem claro quem é que manda». A empresa alega «motivos económicos, mas sabemos que a razão é a nossa filiação sindical», dizem.
As duas trabalhadoras despedidas trabalhavam na loja de Areeta (Getxo). «Disseram-lhes que eram caras, o que é totalmente falso», afirmou o sindicato CNT. «Uma delas pediu a mudança do posto de trabalho, o que lhe corresponde por acordo; a outra recusou-se a trabalhar aos domingos», o que, em ambos os casos, não foi do agrado da empresa. A última, que foi encarregada de loja durante 14 anos, com o mesmo horário, foi assediada pela empresa para que mudasse de horário; por isso, teve de meter baixa por ansiedade e depressão.
«É por isso que dizemos que não se trata de motivos económicos, mas de repressão sobre representantes sindicais», sublinha o CNT. As trabalhadoras, filiadas neste sindicato, lembram que o assédio aumentou desde que, em 2014, o Conselho de Relações Laborais «passou» à empresa a lista de trabalhadoras filiadas.
Agora, «a luta vai continuar até que ambas sejam reintegradas», sublinha o sindicato, que promoveu a primeira concentração em Areeta. Outras mais terão lugar junto às lojas de Bilbo. / Ver: lahaine.org