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Por trás deste e dos restantes acidentes laborais, estão as «precárias condições de trabalho e de vida da classe trabalhadora», sublinha o sindicato numa nota, lembrando que o acidente ocorreu na estrada N-121-A, «conhecida por ser perigosa e pela grande concentração de acidentes», onde passam cerca de 10 mil viaturas por dia, sendo que entre 20% e 30% são camiões.
Para o LAB, é claro que os acidentes de trabalho não casos isolados, mas resultam de «um modelo produtivo em que a economia é posta à frente da saúde e da vida dos trabalhadores». Em muitos casos, «a localização das empresas não permite a utilização de transportes públicos e, se nas viagens de ida e volta para o trabalho é necessário realizar uma média de 1200 km por mês, o risco de sofrer um acidente é muito elevado», explica o sindicato, acrescentando que nas empresas não existem planos de mobilidade, pese embora o risco.
Para acabar com este problema, que tem uma dimensão individual, familiar e social, o LAB defende que «a mobilização e a luta são as únicas armas». É preciso «um modelo em que a saúde e a vida dos trabalhadores» estejam em primeiro lugar. / Ver: LAB