Na quarta-feira passada, 12, Jose Luis Herrero, Antton Azkargorta e Errose Erezuma (familiares e amigos de Jon Erezuma e Joan Carles Monteagudo, militantes da ETA mortos pela Guarda Civil) tiveram de comparecer na Audiência Nacional espanhola para prestar depoimento, por causa de um artigo de opinião que foi publicado no diário Gara a 30 de Maio último.
A este propósito, o Movimento pró-Amnistia e contra a Repressão (MpA) afirma que «este tribunal de excepção que assume o papel da Inquisição perpetrou um novo ataque contra a liberdade de expressão, visando impor um relato falso e manipulado sobre o conflito que Euskal Herria mantém com os estados espanhol e francês».
«Os estados procuram apagar a memória daqueles que lutam, distorcendo os seus propósitos legítimos e apresentando aqueles que oprimem Euskal Herria como defensores da liberdade», sublinha o MpA, acrescentando: «Apesar de etimologicamente significar o oposto, o trabalho em prol da amnistia conduz, inevitavelmente, à defesa da memória histórica, chamando opressor ao opressor e lutador ao lutador».
Embora o organismo «fascista» tenha decidido arquivar o processo, o MpA afirma que não reconhece qualquer legitimidade à AN espanhola, que «aprovou, apoiou e encobriu tantos assassinatos, torturas e barbáries».
Expressando toda a sua solidariedade aos imputados, o MpA faz questão de divulgar o artigo por eles escrito. / Ler artigo em amnistiAskatasuna
sábado, 15 de julho de 2017
Familiares e amigos de Erezuma e Monteagudo na AN por um artigo de opinião
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