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A este propósito, o Movimento pró-Amnistia e contra a Repressão (MpA) afirma que «este tribunal de excepção que assume o papel da Inquisição perpetrou um novo ataque contra a liberdade de expressão, visando impor um relato falso e manipulado sobre o conflito que Euskal Herria mantém com os estados espanhol e francês».
«Os estados procuram apagar a memória daqueles que lutam, distorcendo os seus propósitos legítimos e apresentando aqueles que oprimem Euskal Herria como defensores da liberdade», sublinha o MpA, acrescentando: «Apesar de etimologicamente significar o oposto, o trabalho em prol da amnistia conduz, inevitavelmente, à defesa da memória histórica, chamando opressor ao opressor e lutador ao lutador».
Embora o organismo «fascista» tenha decidido arquivar o processo, o MpA afirma que não reconhece qualquer legitimidade à AN espanhola, que «aprovou, apoiou e encobriu tantos assassinatos, torturas e barbáries».
Expressando toda a sua solidariedade aos imputados, o MpA faz questão de divulgar o artigo por eles escrito. / Ler artigo em amnistiAskatasuna