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«Da parte do Estado, as acções não existem, não há uma vontade real, e todas as políticas no âmbito da prevenção e protecção evidenciam, com estes números, que estamos a perder a vida de homens e mulheres muito válidos para o país e a democracia», declarou Zapata à Contagio Radio.
Em meados de Agosto, na sequência do aparecimento de novos panfletos com ameaças a dirigentes sociais e funcionários públicos, da autoria das AGC e de um novo grupo, chamado Agucan, o representante da CCEEU em Antioquia revelou que, na região do Baixo Cauca, cerca de 110 dirigentes tinham abandonado o trabalho que estavam a realizar.
Referindo-se a todo o departamento de Antioquia, afirmou ter-se registado «um aumento de 110% nas ameaças», o que conduziu a «movimentações massivas» das populações. Disse ainda que, agora, a maioria das ameaças chegam aos dirigentes sociais e defensores dos direitos humanos – «para os intimidar» – por via da aplicação WhatsApp. (Abril)