terça-feira, 11 de setembro de 2018

Discurso de Salvador Allende na Univ. de Guadalajara (México)

Discurso proferido a 2 de Dezembro de 1972 no Auditório do Instituto de Ciências Sociais e Humanidades da Universidade de Guadalajara, Jalisco (México). O auditório tem hoje o nome do mandatário chileno.A menos de um ano do golpe Estado que, alentado pela CIA, derrubou o governo da Unidade Popular no Chile, matando o presidente Allende. Nos anos seguintes, da ditadura de Pinochet, mais de 60 mil compatriotas seus seriam mortos.

«Allende vive!»
Quando foi eleito presidente do Chile, a 4 de Setembro de 1970, com 36,6 por cento dos votos à frente de uma ampla coligação de seis partidos, denominada Unidade Popular (UP) – fundada em 1969 e cuja espinha dorsal eram o Partido Socialista e o Partido Comunista do Chile –, Salvador Allende já havia percorrido o país, de «Arica a Magalhães». Entusiasta da efémera República Socialista de 1932, que durou 13 dias proclamando o objectivo de nacionalizar o cobre e o carvão; deputado e senador em diversos mandatos; ministro da Saúde do governo de Aguirre Cerda durante dois anos e meio (1939-1941); candidato às presidenciais de 1952, 1958, 1962 e 1964, Allende conhecia o Chile e os chilenos como poucos. Por onde passou, defendeu a democracia, a liberdade, o progresso e justiça social pelos quais se bateu, apoiado pelo forte e experimentado movimento operário chileno. (avante.pt. via aseh)

«45º aniversario del golpe de estado fascista contra el gobierno de la Unidad Popular de Salvador Allende» [texto de 2015]
El golpe de Estado formó parte de la llamada Operación Cóndor, prima hermana de la Operación Gladio en Europa. Fue puesta en marcha en las décadas de los 70 y 80 del pasado siglo, por Estados Unidos, a través principalmente de la CIA aunque no exclusivamente, para eliminar cualquier activismo político de la izquierda en Américas Latina, mediante golpes de estado, el secuestro, la tortura, el asesinato y una estrategia de terror encaminada a reducir a cenizas cualquier atisbo de progresismo. Afectó a Chile, Argentina, Brasil, Paraguay, Uruguay y Bolivia; de forma más intermitente a Perú, Colombia, Venezuela y Ecuador. (Blog del Viejo Topo)