
Em causa está a atitude da administração da Garbialdi, que se ausentou deliberadamente da mesa de negociação, faltando a uma reunião marcada desde Junho.
Representantes dos sindicatos ELA, LAB, UGT e ESK denunciaram a atitude da empresa, que bloqueia a negociação, e reafirmaram a exigência fundamental que mantêm desde o início: pôr fim à diferença salarial com os trabalhadores da limpeza viária, na sua maioria realizada por homens.
Sublinharam que a igualdade entre homens e mulheres deve materializar-se em factos concretos e não ficar-se por bonitos discursos. Em seu entender, «o Governo de Gasteiz deveria aderir de imediato a semelhante reivindicação», ou seja, «acabar com a diferença salarial existente entre homens e mulheres no sector da limpeza».
Delegados sindicais explicaram que a limpeza das esquadras e edifícios judiciais é esmagadoramente realizada por mulheres e que é entre estas que se regista a mais elevada taxa de precariedade: em 60 trabalhadores precários, 95% são mulheres. / Ver: ELA e LAB