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Esta primeira jornada de mobilizações contra os cortes, que tinham como lema «Bankarentzat dirua, herritarrontzat pobrezia. ¡No a los recortes!» [Dinheiro para a banca, pobreza para os cidadãos. Não aos cortes!], foi convocada pelos sindicatos bascos ELA, LAB, ESK, STEE-EILAS, EHNE, HIRU, CGT e CNT e por inúmeros colectivos sociais e contra a exclusão social.
Na concentração de Bilbo, o secretário-geral do ELA, Aldolfo Muñoz, defendeu a «insubmissão contra a política do Estado», e a secretária-geral do LAB, Ainhoa Extaide, apelou à «revolta social, ao conflito social nas ruas e nos locais de trabalho, para assim se poder travar a sangria dos direitos sociais» que as medidas do Governo espanhol implicam. «É através da mobilização social que temos de pôr limites à voracidade do capital», disse.
Em Nafarroa, as mobilizações também conheceram grande adesão. Na de Iruñea, apoiada por diversas organizações sociais, entre as quais a Asamblea de Personas en Paro, ouviram-se palavras de ordem contra a banca, os empresários e o Governo espanhol, e de apoio a uma nova greve geral.
Igor Arroyo, dirigente do LAB, afirmou que «em Euskal Herria não estamos dispostos a pagar os desmandos de Rato e companhia», e criticou a presidente do Governo navarro, Yolanda Barcina, por «estar a aplicar as receitas de Rajoy em áreas da sua competência». Pediu mesmo que se «demitisse», na medida em que o seu «Governo ficou realmente tocado» após a saída do PSN e «o desaparecimento» do vice-presidente económico. / Fonte: boltxe.info, naiz.info e SareAntifaxista / Mais info: LAB Sindikatua