sexta-feira, 27 de julho de 2012

O LAB afirma que as assembleias abriram as portas à «liquidação» das caixas

O LAB criticou a conversão de BBK, Vital e Kutxa em fundações privadas, opinando que essa decisão, «tomada à pressa e a correr pelos delegados, não era mais uma decisão, sem importância».

«Decidiram privar as pequenas e médias empresas bascas, independentes, profissionais, trabalhadoras e trabalhadores e necessidades sociais de um instrumento fundamental para sair da crise», refere num comunicado.

O sindicato abertzale pensa que as assembleias de ontem são «ilegítimas», na medida em que a que a realidade política, institucional e social «não está presente».

Em seu entender, «decisões desta envergadura precisam de consenso político, sindical e social, algo que nem sequer se procurou». Neste sentido, pergunta «como pode considerar-se democrático que o Hamaika Bat tenha mais votos na assembleia que cargos eleitos?».

O LAB afirma que o PNV e o PP estão a agir na BBK, Vital e Kutxa como «um lobby de defesa dos interesses da banca espanhola ou multinacional», e, quanto ao PSE, diz que «para lá de frases e circunlóquios eleitorais, está de acordo com a operação».

O LAB «estranha sobremaneira» o voto favorável das CCOO. «É para isto que as CCOO querem a unidade sindical que apregoam da boca para fora? Para apoiar o lobby PP-PNV? Ou para fazer na Kutxabank o papelão que os seus conselheiros desempenharam e desempenham na Caja Madrid, Bankia, etc.?», perguntaram.

A central afirma que vai continuar a «lutar para evitar que os nossos aforros acabem nas mãos de especuladores e accionistas, para criar um sistema financeiro público basco, defender a obra social e os postos de trabalho e evitar a perda de emprego derivada da venda a preço de saldo das caixas-Kutxabank». / Fonte: naiz.info

Comunicado: «LAB rechaza rotundamente los acuerdos adoptados en las asambleas de BBK, Kutxa y Vital tanto en la forma como en los contenidos», de LAB Sindikatua (labsindikatua.org)

Ver também: «202 100 desempregados no País Basco Sul, e a aumentar» (SareAntifaxista)