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«Muitos de nós dizemos que este julgamento não tem lógica e, assim sendo, decidimos fazer uma declaração. Para tal, estamos a contactar com organizações e pessoas, de modo que esta declaração seja subscrita pelo maior número de pessoas», anunciou em Iruñea uma das arguidas no processo.
Já o porta-voz do Eleak, Txerra Bolinaga, afirmou que não é compreensível que o julgamento se realize, tendo em conta a absolvição de 40 jovens bascos na Audiência Nacional espanhola pelos mesmos motivos.
Bolinaga lembrou que os depoimentos em que se baseava a incriminação desses 40 jovens foram conseguidos através do recurso ao «regime de incomunicação e às torturas», tal como no caso dos 28 que vão ser julgados.
O porta-voz do Eleak fez ainda um apelo ao reforço do apoio popular e «à criação das condições necessárias para uma desobediência massiva à aplicação de leis injustas».
Nas redes sociais, estão também a ser desenvolvidas outras dinâmicas solidárias, como o envio de fotos de apoio aos arguidos. Já há mais de mil imagens. Estas iniciativas articulam-se em torno das contas de Twitter e Facebook de «28ak Libre».
Acto nacional em defesa dos direitos civis e políticos Ver: ahotsa.info