A greve de 24 horas dos trabalhadores do Osakidetza culmina um conjunto de lutas, iniciadas em Junho, em defesa do serviço público de saúde na Comunidade Autónoma Basca, da criação de emprego público de qualidade e da melhoria das condições de trabalho dos profissionais do sector, que se vêem confrontados com intensas jornadas laborais e uma precariedade crescente. Para os sindicatos, que voltaram a criticar a imposição de «serviços mínimos abusivos», esta jornada de luta teve uma adesão «muito ampla». Ao meio-dia, houve manifestações em Gasteiz, Bilbo e Donostia (na imagem).
A apreciação, feita pelos sindicatos LAB e ELA, baseou-se naquilo que era possível saber à tarde (a greve foi convocada das 22h00 de ontem até às 22h00 de hoje). Numa nota, o LAB fez uma avaliação «muito positiva» da jornada de luta, considerando que «a resposta dos trabalhadores e dos utentes, tanto nos centros de saúde como nos hospitais, foi clara: a saúde pública está em risco e cabe a todos defendê-la».
O LAB denunciou a atitude «irresponsável» do Osakidetza por «estar a usar» os doentes para «violar o direito à greve» e por virar as pessoas contra os sindicatos, «quando queremos precisamente defender a qualidade do serviço prestado». Apesar de o protesto de hoje culminar as mobilizações de Junho e as greves realizadas todas as quintas-feiras desde 6 de Novembro, o LAB avisa que a luta se poderá intensificar em Janeiro «se o Osakidetza continuar a fugir a uma negociação séria». / Ver: Berria e lab.eus
Comunicado:
«El paro asciende a 216.235 personas en Hego Euskal Herria, y más de la mitad son mujeres», de LAB Sindikatua (boltxe.info)
Y mientras tanto, asistimos al progresivo debilitamiento del sistema de protección por desempleo. En la actualidad, prácticamente sólo una de cada cuatro personas en paro percibe una prestación contributiva, y el 55% no recibe ningún tipo de prestación por desempleo.
quinta-feira, 4 de dezembro de 2014
Forte adesão à greve no Osakidetza prenuncia endurecimento da luta
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