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Os tios do preso político Aitzol Etxaburu ficaram sem a visita no sábado passado, na cadeia de Clairvaux, em França. Depois de entregarem os documentos de identificação solicitados, aproximavam-se do detector de metais quando um deles se apercebeu de que levava dinheiro num bolso e pediu a chave de um cacifo para o poder guardar. Segundo refere a associação Etxerat, os funcionários acusaram-no de querer entregar o dinheiro a Aitzol e, de imediato, levaram ambos os familiares para uma outra sala, onde, «insistindo na ridícula tese», os mantiveram retidos duas horas, até chegarem os gendarmes.
Os tios do ondarrutarra foram então conduzidos à esquadra mais próxima, onde lhes foi tirado o dinheiro, tiveram de prestar declarações e lhes tiraram as impressões digitais. Quando iam para a visita eram 8h40 da manhã; quando foram libertados eram 14h00. Regressaram a Euskal Herria com o dinheiro de volta – após grande insistência – e depois de lhes ter sido dito que seriam punidos com três meses sem visitas. A Etxerat denuncia toda a situação, pede explicações ao director da cadeia de Clairvaux e incentiva os demais cidadãos a interpelá-lo. / Ver: etxerat.eus e Berria
JEXUX MARI ZALAKAIN LIBERTADO
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Ontem, à entrada da cadeia de Dueñas (Palência), tinha à sua espera, para além de familiares, amigos e colegas de trabalho na universidade, gente que foi condenada juntamente com ele: Pablo Gorostiaga, os irmãos Murga e José Luis Elkoro. À tarde, o natural de Tolosa (Gipuzkoa) voltou a sentir nova recepção calorosa no seu bairro, Santutxu (Bilbo). / Ver: uriola.eus