Depois de várias jornadas de luta contra a precariedade laboral, o museu comunicou aos seus orientadores e educadores que não renovará o contrato com a empresa Manpower, encarregada de prestar o serviço. Na sua vez, contratará de forma directa três funcionários, que substituirão os 18 subcontratados.
Poucos imaginam que os 18 orientadores e educadores do afamado Museu Guggenheim, prato forte do turismo bilbaíno e basco, se encontram numa situação de absoluta precariedade. No dia 30 de Setembro, todos eles — subcontratados através da empresa de trabalho temporário (ETT) Manpower — ficarão na rua.
Os trabalhadores reivindicam melhores salários, o reconhecimento do trabalho aos feriados e aos fins-de-semana e a estabilidade nos postos de trabalho. Ao longo do mês de Agosto, estiveram oito dias em greve, nos quais realizaram mobilizações contra a precariedade à entrada do museu.
A resposta dos responsáveis do museu chegou na terça-feira. Uma trabalhadora refere que receberam uma chamada de um representante do sindicato LAB a dizer-lhes que tinham uma reunião à tarde. No encontro, que durou cerca de dez minutos, ficaram a saber que o museu ia contratar três pessoas.
Quando perguntaram se se podiam candidatar às vagas, ficaram espantados com a resposta: «O processo já está fechado». No dia 30 de Setembro, estes 18 trabalhadores, mal pagos e em situação precária, vão para a rua. / Ver: publico.es