Os presos políticos bascos encarcerados na cadeia de Huelva (Andaluzia) iniciaram ontem, 18, uma greve de fome rotativa para reclamar a libertação imediata dos presos com doenças graves e incuráveis, informou hoje o Movimento pró-Amnistia e contra a Repressão (MpA) numa nota.
No texto lê-se que a greve tem um carácter rotativo, sendo que cada preso estará em greve de fome uma semana. O preso Iker Olabarrieta, Fiñu, foi o primeiro a fazer greve de fome.
Com esta acção, os presos políticos bascos no cárcere andaluz reivindicam a libertação imediata dos presos doentes e pretendem, acima de tudo, «consciencializar o povo sobre a necessidade de se mobilizar a favor da liberdade destes presos». Para os presos políticos em Huelva, «a verdadeira luta deve ser travada nas ruas e só a força e a pressão do povo tornará possível alcançar estes objectivos».
O MpA, que manifesta todo o apoio a estes presos, recorda ainda a greve de fome de seis dias que Aitzol Gogorza levou a cabo, bem como a que três ex-presos estão a realizar em Etxarri Aranatz (Nafarroa).
Lembra também que Aletxu Zobaran e Ibon Goieaskoetxea, presos políticos bascos na cadeia de Valence (França), estão em luta contra a dispersão e o afastamento. Ontem, 57 pessoas participaram numa concentração solidária com eles frente ao Consulado francês em Bilbo. / Ver: lahaine.org e amnistiAskatasuna 1 e 2
sexta-feira, 19 de agosto de 2016
Presos bascos em Huelva em greve de fome pela liberdade dos presos doentes
Etiquetas:
ACÇÃO SOLIDÁRIA,
Dispersão,
estado francês,
Presos Políticos,
Repressão