sexta-feira, 19 de agosto de 2016

Presos bascos em Huelva em greve de fome pela liberdade dos presos doentes

Os presos políticos bascos encarcerados na cadeia de Huelva (Andaluzia) iniciaram ontem, 18, uma greve de fome rotativa para reclamar a libertação imediata dos presos com doenças graves e incuráveis, informou hoje o Movimento pró-Amnistia e contra a Repressão (MpA) numa nota.
No texto lê-se que a greve tem um carácter rotativo, sendo que cada preso estará em greve de fome uma semana. O preso Iker Olabarrieta, Fiñu, foi o primeiro a fazer greve de fome.

Com esta acção, os presos políticos bascos no cárcere andaluz reivindicam a libertação imediata dos presos doentes e pretendem, acima de tudo, «consciencializar o povo sobre a necessidade de se mobilizar a favor da liberdade destes presos». Para os presos políticos em Huelva, «a verdadeira luta deve ser travada nas ruas e só a força e a pressão do povo tornará possível alcançar estes objectivos».

O MpA, que manifesta todo o apoio a estes presos, recorda ainda a greve de fome de seis dias que Aitzol Gogorza levou a cabo, bem como a que três ex-presos estão a realizar em Etxarri Aranatz (Nafarroa).

Lembra também que Aletxu Zobaran e Ibon Goieaskoetxea, presos políticos bascos na cadeia de Valence (França), estão em luta contra a dispersão e o afastamento. Ontem, 57 pessoas participaram numa concentração solidária com eles frente ao Consulado francês em Bilbo. / Ver: lahaine.org e amnistiAskatasuna 1 e 2