Após seis meses do indulto concedido a 30 membros do grupo guerrilheiro, são vários os percalços que ocorreram em sua reincorporação à vida civil. Apesar de estarem estudando e se capacitando como promotores de paz, suas condições de saúde não melhoraram e as garantias de segurança estão longe de serem cumpridas. Nas prisões, a situação não parece melhorar.
No dia em que concederam a liberdade a William Antonio López, um de seus desejos era transferir-se para o município de Envigado, Antioquia, para visitar sua família e dali iniciar o caminho de reinserção à vida civil, aproveitando o benefício do indulto que, por razões de saúde, o governo nacional outorgou a ele e a mais 29 guerrilheiros detidos em distintas prisões do país, em novembro do ano passado.
No entanto, dias depois de sua chegada ao sítio de seus pais, membros do chamado ‘Gabinete de Envigado’ ameaçaram López em repetidas ocasiões e o intimidaram para que fosse embora da região, argumentando que era um alvo militar por ser membro das FARC, situação que o obrigou a deslocar-se e abandonar sua família. / Ler: Verdad Abierta via PCB
quinta-feira, 18 de agosto de 2016
«Indultados e presos das FARC exigem cumprimento de acordos»
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