Na terça-feira, os 18 funcionários da equipa de educadores e orientadores do Museu Guggenheim, em Bilbo, subcontratados à multinacional Manpower Group Solutions, cumpriram o primeiro dos oito dias de greve marcados para Agosto e princípio de Setembro. Os trabalhadores, que hoje também estiveram em greve, lutam contra a precariedade e pela defesa da estabilidade no local de trabalho.
Na terça-feira e hoje, os trabalhadores concentraram-se junto ao museu, exibindo uma faixa em que denunciavam a precariedade e exigiam condições de trabalho dignas. No dia 30 de Setembro termina o contrato que estes funcionários qualificados, que realizam visitas guiadas, sessões de formação para professores e programas para famílias, têm com a empresa que os subcontrata.
Para além de exigirem garantias de que irão continuar a trabalhar, reclamam também melhorias nas condições de trabalho, considerando que as suas qualificações e as funções que desempenham não são justamente valorizadas.
Depois das paralisações levadas a cabo na terça-feira e hoje, estão ainda marcadas greves para os dias 16, 18, 23, 26 e 30 de Agosto e 1 de Setembro. Os trabalhadores mostram-se dispostos a dialogar e a pôr fim às greves, mas deixaram claro que, enquanto a administração permanecer silenciosa, irão continuar a lutar pelos seus direitos e contra a precariedade.
Os trabalhadores explicaram ainda que empresa e museu empurram responsabilidades um para o outro, e que eles continuam na mesma. O museu comprometeu-se apenas a dar-lhes uma resposta no final deste mês ou no início de Setembro, mas - criticam - em termos que serão sentenciadores e sem qualquer negociação. / Ver: agências