Os ex-presos políticos Izaskun, Tato e Joxian começaram ontem, 15, uma greve de fome pela libertação dos presos políticos bascos com doenças graves. A iniciativa, apresentada em conferência de imprensa em Etxarri Aranatz (Nafarroa), é uma de várias que o Movimento pró-Amnistia e contra a Repressão (MpA) irá levar a cabo em defesa dos presos doentes.
Na ocasião, representantes do MpA fizeram um apelo a pessoas e organizações para que adiram a esta iniciativa e expressaram solidariedade ao preso doente Aitzol Gogorza, cuja «luta tem o apoio do povo».
Lembrando que não se pode perder de vista que «a situação que os presos enfrentam é consequência da sua militância» e que «as razões pelas quais os estados violam os seus direitos são absolutamente políticas», defenderam que cabe ao MpA e ao povo trabalhador basco em geral «assumir a responsabilidade e o compromisso» por forma a alcançar melhorias na situação dos presos doentes.
Afirmaram que a situação dos presos políticos é «extrema» e que é o povo que os deve trazer para casa, tendo em conta que a situação advém do facto de terem lutado pelo povo.
Neste sentido, apresentaram cinco exigências: a transferência de todos os presos para Euskal Herria e o fim da política de dispersão; a libertação dos presos gravemente doentes; a liberdade condicional para todos os presos políticos em prisão preventiva; a liberdade condicional para todos os presos políticos que tenham cumprido 2/3 da pena; a eliminação da legislação que permite a condenação a 40 anos de pena. / Ver: amnistiAskatasuna 1 e 2 e argia
terça-feira, 16 de agosto de 2016
Três ex-presos políticos em greve de fome pela libertação dos presos doentes
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