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De entre estes, o Rayo será um dos mais exemplares, pela ligação à comunidade e à consciência de classe que ainda sobrevive em Vallecas. Não surpreende pois que a chegada de um jogador que nos últimos anos não escondeu a sua simpatia pela extrema-direita fascista/banderista ucraniana cause nas gentes do Rayo a mais viva repulsa (manifesto74)
«O polimento da tragédia Obama» (Abril)
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Às guerras do Afeganistão e do Iraque – com que não acabou, antes alimentou – somam-se a destruição terrorista da Líbia, a catástrofe humanitária gerada na Síria, a tragédia no Iémen, os golpes e contragolpes no Egipto, as fraudes da suposta guerra contra o terrorismo, incluindo comprovados patrocínios da actividade de grupos de mercenários como a al-Qaida e o Daesh, a realização do golpe fascista na Ucrânia e da sequente guerra civil, o estabelecimento do recorde de execuções extra judiciais através de drones e outros métodos de liquidação.
Sem esquecer o constante apoio à transformação de Israel num Estado confessional e fascista que tornou de facto impraticável a tão falada «solução de dois Estados» na Palestina; ou a manutenção da vergonha torcionária de Guantánamo, enquanto dava passos em direcção a um aparente fim do bloqueio a Cuba – que, afinal, se mantém inquebrável.