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Gabi Mouesca, Nerea Garro e Mertxe Galdós, em francês, euskara e castelhano, respectivamente, afirmaram que durante anos fizeram parte, com orgulho, do EPPK, colectivo ao qual «devemos muitíssimo», já que, «além do calor que recebemos do povo e dos familiares, o colectivo deu-nos a seu incentivo, força e coragem».
Disseram ainda que «foi também quem nos ajudou a manter-nos firmes e dignos», e sublinharam que, «durante décadas, o Colectivo de Presos Políticos Bascos foi capaz de debater e fazer importantes contributos, para além de ter feito frente aos planos e medidas de excepção que os governos dos estados lhe impunham, condenando-os ao fracasso».
Segundo afirmaram, «as novas condições e possibilidades hoje criadas devem-se, também, à longa luta dos nossos companheiros».
Por outro lado, referiram que, «a partir da reajustamento estratégico do movimento de libertação, bem como da nova situação política gerada por aquele, e conscientes do momento político histórico», o colectivo, «para lá de todos os obstáculos impostos, como a exigência de arrependimento ou as chantagens, desenvolveu, do Outono para cá, um amplo e profundo debate, mostrando-se à altura exigida pelas circunstâncias, embora com a noção de que o debate deve ser permanente e dinâmico». / Notícia completa: Gara
O gasteiztarra Ibai Peña, em Soto del Real depois de ter sido entregue por Paris
O Plazara salientou que Peña levou uma vida totalmente pública e socialmente integrada em Baiona durante anos e que o mandado europeu que esteve na origem da sua entrega foi indeferido três vezes. Este colectivo denunciou ainda «a essencial violação de direitos civis e políticos que a rede jurídica-política francesa pratica contra a dissidência independentista basca». / Fonte: Gara [Ibai etxera!]
Recepção calorosa a Peio Etxeberria em Soraluze
O natural de Soraluze (Gipuzkoa) foi posto em liberdade há poucos dias atrás, depois de o Tribunal Constitucional espanhol ter deferido o recurso interposto contra a sentença 197/2006.
Etxeberria devia ter saído em 2006, mas, com a aplicação da chamada «doutrina Parot», aumentaram-lhe a pena em mais treze anos, fixando-lhe a data de saída para 2019. Passou 23 anos na prisão e ontem, à chegada a Soraluze, houve festa grande. / Fonte: Gara e herrira.org
Protesto em Almeria contra a «doutrina Parot» e pela libertação de Iñaki Erro
Realizou-se hoje de manhã, junto à prisão de Almeria, uma acção de protesto contra a aplicação da doutrina 197/2006, que permite o prolongamento das penas. Para além disso, exigiu-se a libertação de Iñaki Erro, gravemente doente. / Ver: Gara e ateakireki.com