segunda-feira, 29 de outubro de 2012

«As duranguesas arriscaram a vida durante a Guerra e no franquismo»

durango.com * E.H.
Embora a história as tenha escondido, as mulheres deram enormes mostras de coragem e valor na Guerra Civil. As duranguesas não foram excepção.
No sábado à noite, a jornalista e investigadora María González Gorosarri falou dessas mulheres, num acto de homenagem a Benita Uribarrena Bollain, em que esteve presente a sua filha Marina Fuster Uribarrena.
Benita foi uma das mulheres que tiveram de sair de Durango (Bizkaia) para se exilarem em França, e acabou por ter um papel muito activo na resistência francesa e na oposição ao franquismo.
[Na foto: os dantzaris dançam em frente aos nomes das vítimas da repressão, com uma foto de Benita Uribarrena ao fundo.]

González Gorosarri faz parte da associação Durango 1936. Interessa-se especialmente pela investigação da repressão sobre as mulheres durante o conflito e na fase que se seguiu. No sábado, confessava-se «emocionada» por ter deparado com a figura de Benita Uribarrena.
Esta duranguesa foi evacuada da guerra quando era criança; mais tarde, juntou-se à mãe e às irmãs, e viria a dar um grande contributo para a causa da liberdade, arriscando a vida na evacuação de fugitivos pelas passagens fronteiriças e agindo como correio do PCE na clandestinidade. / Fonte: Lau Haizetara Gogoan via boltxe.info

Erandio, 1969-2012. Acto evocativo
Erandio, Bizkaia * E.H.
Hoje, 29 de Outubro, assinala-se um novo aniversário daquilo que ficou conhecido como os «acontecimentos de Erandio» de 1969, durante os quais dois habitantes desta localidade bizkaitarra foram assassinados pela polícia armada franquista.

Este vídeo foi criado em 2010 por seis alunos do último ano de Comunicação Audiovisual da UPV/EHU [Univ. do País Basco] como obra audiovisual e consegue, pouco a pouco, envolver-nos na época, comover-nos e tornar-nos solidários com as pessoas que foram protagonistas daqueles trágicos acontecimentos, que ainda convivem com a sua memória e que continuam à espera de ver reconhecidos os seus direitos como vítimas. / Fonte: SareAntifaxista