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O EPPK parte da premissa de que Euskal Herria se encontra numa conjuntura especial, porque à crise económica global se junta a crise política do modelo territorial nos estados espanhol e francês. Aí, refere que «é necessário transformar a crise numa oportunidade».
Constata, em seguida, que a nova situação política não conseguiu «interromper a atitude opressora dos estados nem colocá-los no caminho da resolução do conflito». No entanto, o Colectivo considera que o contexto é indicado para «começar a abrir fissuras no bloqueio», entre outras coisas, no terreno eleitoral.
«O apoio recebido nas últimas eleições deve acarretar uma união de forças renovada e deve criar as condições para novos desafios - continua o EPPK. Porque temos de aproveitar a oportunidade de independência de novos estados na Europa». Diz ainda que, «uma vez esgotada a estrutura administrativa de Espanha», está na hora de colocar os parlamentos de Gasteiz e Iruñea no rumo para um novo Estado independente. E é neste ponto que afirma: «oferecemos a luta e o voto à única opção política, ao Euskal Herria Bildu. O momento é nosso e está nas nossas mãos».
A nota do EPPK inclui alusões críticas «ao PNV de Urkullu. Falou-nos de coabitação e de pacto, sumido numa aposta estratégica errónea. Ao lado das forças espanholas de esquerda e de direita, com esses que querem fazer apodrecer o processo político "espanholizando" os cidadãos bascos e condenando Euskal Herria ao desastre de Espanha».
Acrescenta que a política de dispersão teve início «com a imprescindível colaboração do PNV» e que essa situação se mantém sem que os jelkides tenham feito nada «para aliviar a sua responsabilidade». O EPPK termina a nota encorajando as pessoas para que as mobilizações dos próximos meses sejam «tão massivas quanto eficazes».
Na sequência: Nota do EPPK: «Euskal Herria bilduz, borrokatuz eta bozkatuz» / VER: Gara