sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Em Iruñea, centenas de pessoas denunciam nas ruas a repressão da greve geral

Fazendo ouvir palavras de ordem como «gastos policiales para escuelas y hospitales», centenas de cidadãos participaram hoje ao meio-dia numa manifestação para denunciar a «brutal repressão» policial durante a última greve geral.

Expe Iriarte e Imanol Karrera tomaram a palavra em nome da assembleia de afectados e, ao mesmo tempo que denunciavam a repressão, faziam um apelo aos cidadãos para que apoiassem a mudança. «Hoje denunciámos a repressão, a partir de manhã há que continuar a trabalhar pela mudança», disse Iriarte.

Lembraram uma das imagens que mais impacto provocou nas redes sociais, a das balas de borracha da Polícia com a inscrição «recuerdo de España» e Karrera manifestou o desejo de que «um dia, mais cedo que tarde, a repressão espanhola em Nafarroa não seja mais que uma má recordação».

Os manifestantes exigiram a demissão da presidente foral, Yolanda Barcina, do conselheiro do Interior, Javier Morrás e da delegada do Governo espanhol em Nafarroa, Carmen Alba. Também pediram a proibição das espingardas com balas de borracha.

«Lembrando os velhos tempos do franquismo»
Em declarações recolhidas pelo Ateak Ireki, vários manifestantes afirmaram que «se está a militarizar» a Polícia foral. Um homem dizia: «tanto se gabam de democracia; os factos dizem o contrário».

Uma mulher que viveu a carga policial próxima da sede do PSN, dizia que estão «a relembrar os velhos tempos do franquismo». Um jovem afirmava que é «inaceitável» que a Polícia possa atacar «sem razão alguma», daquela forma as pessoas. / Fonte: naiz.info / Fotos: Utzi bakean langileria / Deixem os trabalhadores em paz (Ekinklik e LAB)

Manifestação em Iruñea

Fonte: ateakireki.com