
Um outro incriminado, Ramon Sagarzazu (49 anos), não foi julgado por estar encarcerado no Estado francês. O Ministério Público pedia 18 meses de cadeia para Iragorri, Gaztelumendi, Izagirre e Iñarra, e dois anos para Sagarzazu. Durante o julgamento os primeiros quatro defenderam o «direito à memória» e, não negando a sua participação nos actos evocativos, explicaram que eles se realizam todos os anos em Março, desde a morte do militante independentista Telesforo Monzón, e que estes possuem um carácter privado, com cada pessoa a plantar uma árvore em memória de um seu familiar falecido.
Recorde-se que, a 3 de Junho de 2014, a Guarda Civil levou a cabo a operação «Carvalho» contra o Bosque dos Gudaris, em Aritxulegi, durante a qual destruiu mais de 200 carvalhos e arrancou estacas e placas com o nome de militantes falecidos. Cinco pessoas foram presas em Oiartzun (Gipuzkoa) e outras seis foram intimadas a depor. / Ver: Berria e agências
Ver também: «O Parlamento de Gasteiz exige a libertação de Arnaldo Otegi e Rafa Díez Usabiaga» (Gara)
Por 48 votos a favor e 25 contra, o Parlamento de Gasteiz exigiu na quinta-feira, 26, a libertação de Arnaldo Otegi e Rafa Díez Usabiaga, dois dirigentes políticos que, condenados no âmbito do chamado «Caso Bateragune», ainda continuam na cadeia. Miren Zabaleta, Sonia Jacinto e Arkaitz Rodríguez, condenados no mesmo processo, saíram da prisão a 11 de Outubro último, depois de terem cumprido as penas até ao último dia.