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Desde o anúncio do despedimento colectivo, os trabalhadores já se mobilizaram, nomeadamente frente às Juntas Gerais de Araba, no dia 29 de Outubro, solicitando a intervenção das entidades oficiais para evitar a deslocalização da empresa.
Em comunicado, organizações representativas dos trabalhadores (ORT) afirmam que a administração «ataca uma empresa viável, sem problemas económicos ou de produção», salientando que se trata de «um exemplo claro dos privilégios que a reforma laboral concede às empresas para aumentar os seus lucros», sacrificando «os direitos dos trabalhadores e os postos de trabalho».
As ORT sublinham que não vão aceitar os despedimentos e afirmam que vêm aí tempos de luta, nos quais a força e a determinação dos trabalhadores serão fundamentais para mudar a situação e manter todos os postos de trabalho na fábrica de Beranturi.
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