O Supremo Tribunal espanhol (ST) alterou as sete condenações decretadas pela Audiência Nacional espanhola, em Maio deste ano, no âmbito do processo dos 28 jovens acusados de pertencerem à organização juvenil, independentista e revolucionária basca Segi. O Supremo, que em 2007, de forma muito conveniente, classificou esta organização consequente como «terrorista», anulou agora cinco das penas e reduziu as outras duas de seis para dois anos de prisão.
A libertação de quatro jovens gasteiztarras e de um bilbaíno ocorreu no dia 4, mas só agora foi conhecido o acórdão do ST, que os absolve. No caso de Ainhoa Villaverde e Ibon Esteban, condenados como eles em Maio, a pena foi reduzida para dois anos. Com o tempo já cumprido em prisão preventiva, espera-se que sejam libertados nos próximos meses. No acórdão, a justiça espanhola fundamenta a condenação dos últimos na sua «militância activa», mas reduz-lhes a pena porque «não participaram em acções de kale borroka», nem «deram instruções para acções violentas». [No joda, majo!]
Recorde-se que estes sete jovens faziam parte de um grupo de 28 que foram julgados no tribunal de excepção, em Madrid, entre Setembro e Dezembro de 2014, acusados de pertencer à Segi. Detidos em 2010 e 2011, 19 deles afirmaram ter sido submetidos a torturas e maus-tratos pela Polícia. [Que no, eso jamás pasó en Expaña!] / Ver: ahotsa.info e topatu.eus
terça-feira, 24 de novembro de 2015
Supremo anula cinco condenações de jovens acusados de militar na Segi
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