Na ocasião, afirmaram que se envolveram «na luta pela independência e o socialismo porque Euskal Herria é subjugada por dois estados». Foi por isso que alguns tiveram de enfrentar a prisão, outros tiveram de se exilar e que outros ainda perderam a vida. Sublinhando a evidência do «alto preço» que tiveram de pagar pelo seu compromisso, afirmaram não querer entrar em «vitimizações baratas» e destacar antes a «satisfação» que nasce da luta.
Apesar de a sua situação pessoal estar resolvida, disseram que de nenhuma forma se podem esquecer dos 430 companheiros e companheiras que continuam presos, refugiados e deportados em todo o mundo. «Todos lutámos pelos mesmos objectivos e, enquanto não estiverem todos em liberdade, nós também nos sentiremos presos», sublinharam.
Afirmaram ter a noção de que, pese embora o muito que se conquistou com a luta, «Euskal Herria continua a ser um país oprimido a nível nacional e social». Se, no futuro, se conseguir travar a repressão, «sabemos bem que esta situação resultará da resolução das razões que estão na origem do conflito», acrescentaram.
Euskal preso politiko ohien prentsaurrekoaVer: lahaine.org [em euskara, francês e castelhano]