
Irisarri foi julgado juntamente com 27 jovens bascos, acusados de pertencer à organização juvenil, independentista e revolucionária Segi. No decorrer do julgamento alguns deles relataram as torturas a que foram submetidos enquanto estiveram incomunicáveis. Irisarri afirmou ter sido espancado (especialmente nos testículos), sofrido sessões do «saco», obrigado a fazer exercícios físicos até à exaustão, entre outros tormentos.
Chegaram a tal ponto que teve de ser internado no Hospital Gregorio Marañón, em Madrid, antes de ser presente ao juiz de instrução, Fernando Grande-Marlaska, que lhe deu ordem de prisão.
No julgamento, o Ministério Público negou a existência de tortura, mas, face à queixa apresentada por Irisarri e ao relatório hospitalar, decidiu arquivar o processo contra o navarro. A 25 de Março deste ano, a Polícia voltou prendê-lo, por ter chamado «torturador» a quem foi identificado como tal. / Ver: naiz e argia