A partir de final dos anos 50 e, sobretudo, de 1960, sucederam-se as independências africanas. Não sem que, na maioria dos casos, as potências coloniais tenham recorrido à violência e a manobras de todo o tipo visando impedir a libertação. Em vários casos, as independências foram conquistadas pela luta armada. Noutros casos, nesses anos 60, as independências africanas foram «concedidas» pacificamente pelos governos coloniais a partidos cujos dirigentes renunciaram à soberania plena e aceitaram trilhar a via neocolonial.
Com o derrubamento da ditadura fascista em Portugal, a 25 de Abril de 1974, tornou-se inelutável o rápido desfecho do processo de independência dos novos países, apesar da oposição das forças reaccionárias portuguesas e africanas, apoiadas pelo imperialismo norte-americano. O nascimento dos novos estados, em especial os de Angola e Moçambique, contribuiu para acelerar importantes transformações progressistas na África Austral. O mapa político da África ainda sofre alterações quando, em 1993, a Eritreia se separa da Etiópia e, em 2011, o Sudão do Sul do Sudão. A independência trouxe progressos gigantescos, em todos os domínios, aos povos e países da África. (odiario.info)
«A reescravização dos povos ocidentais», de Paul CRAIG ROBERTS (resistir.info)
A reescravização dos povos ocidentais está a verificar-se a vários níveis. Um deles, acerca do qual tenho escrito durante mais de uma década, decorre da deslocalização de empregos. Os americanos, por exemplo, têm uma participação decrescente na produção dos bens e serviços que lhes são comercializados. [Em inglês: sputniknews.com]