A plataforma Iparra Galdu Baik, que organizou a marcha, alertou para o agravamento da situação do preso ondarrutarra, que tem Sida no estágio C, e exigiu a sua libertação imediata, assim como a dos demais presos bascos gravemente doentes.
Pessoas que chegaram à cadeia num autocarro e vários automóveis provenientes de Ondarroa, a que se juntaram outras vindas de Madrid, concentraram-se durante meia hora frente ao presídio. Os que viajaram de Euskal Herria foram retidos pela Guarda Civil junto a Gasteiz; depois, durante a mobilização, foram vigiados pela Polícia espanhola.
Além de recordarem a situação de todos os presos bascos com doenças graves, os organizadores disseram que as defesas de Iparragirre se encontram em níveis muito baixos (100, quando o valor para uma pessoa saudável ronda os 2000) e que, fruto da doença, tem uma mancha no cérebro e o nervo óptico danificado, o que lhe está a provocar a perda da visão, de dia para dia. Sofre ainda ataques epilépticos.
Por isso, manter o Ibon na cadeia é «condená-lo à morte», afirmam os representantes da Iparra Galdu Baik, entendendo que «a política prisional de excepção não tem outro objectivo senão gerar sofrimento». Iparragirre corre risco de vida e, pelo que lhe possa acontecer, a plataforma responsabiliza o Governo espanhol e as Instituciones Penitenciarias.
O colectivo Kitzikan, que apoia a manifestação pró-amnistia de 28 de Novembro em Bilbo, convocou também para o final desse dia uma manifestação solidária com Iparragirre em Ondarroa. / Ver: Berria e naiz
sábado, 7 de novembro de 2015
Marcha a Alcalá-Meco exigiu a libertação de Ibon Iparragirre, gravemente doente
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