[De Maurício Castro] A importáncia da compreensom crítica do Estado está na explicaçom que a sua natureza nos dá sobre o caminho transitado pola esquerda, em direçom à sua absoluta derrota pola via da integraçom nessa ilusom democrática burguesa. Isso explica que os atuais programas da grande maioria das forças de esquerda, «pró-» e «anti-sistema», tenham como principal conteúdo «a radicalidade democrática» no plano político. Nom no plano económico, porque isso suporia pôr em causa o «livre-mercado», a propriedade privada dos meios de produçom e a compra-venda de força de trabalho… muito mais do que os limites democráticos burgueses iriam permitir.
A alternativa? Para Marx, a crítica radical da forma estatal burguesa e a conquista de umha nova, que chama ditadura do proletariado, entendida como transiçom democrática levantada sobre as ruínas da velha ordem, ao serviço de umhas novas relaçons de produçom sob hegemonia da classe trabalhadora. Isto é, o socialismo, entendido como socializaçom dos meios de produçom e o fim da exploraçom, convertendo-se, aí si, os interesses da nova classe revolucionária, o proletariado, nos verdadeiros interesses do conjunto o género humano. (sermosgaliza.gal)
quarta-feira, 29 de agosto de 2018
«2018, Ano Marx (VIII) / O Estado… e a revoluçom?»
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