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Na madrugada de dia 15 de Agosto, guardas civis, acompanhados por um falangista e um requeté, foram buscar a casa Vicente Lamberto, agricultor e sindicalista da UGT. Uma das suas filhas, Maravillas Lamberto, não o quis deixar e insistiu em acompanhá-lo. Foram ambos levados para a Câmara Municipal.
Ali, o pai foi metido na cadeia, na parte inferior do edifício, e Maravillas foi levada para a secretaria, na parte de cima, onde os fascistas a violaram repetidamente. Ao nascer do dia, Maravillas e o pai foram levados para um bosque próximo, onde a jovem foi violada à frente do pai mesmo antes de o fuzilarem. Maravillas Lamberto, com 14 anos, foi morta pouco depois, tendo o seu corpo sido abandonado aos cães.
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Hoje, no Gaztetxe que tem o nome de Maravillas, na Alde Zaharra de Iruñea [Pamplona], a jovem também foi homenageada, numa cerimónia que contou com a presença de uma das suas irmãs, Josefina Lamberto.
Entrevista a Josefina Lamberto, irmã de Maravillas Lamberto
Ver: El Salto