Desde que tomou posse, em Maio de 2015, Gilad Erdan, deputado do Likud (extrema-direita) e ministro israelita da Segurança Pública, apoiou de forma entusiástica a diminuição de restrições à posse de arma por civis israelitas, alegando a necessidade de fazer frente aos ataques dos palestinianos.
Por iniciativa sua, em 2016 oficiais na reserva com a patente de tenente ou superior passaram a poder solicitar uma licença de porte de arma, assim como veteranos de unidades militares de elite, agricultores, guias turísticos e pessoal de primeiros socorros, revela o Haaretz.
Actualmente, para se solicitar uma licença de porte de arma, um cidadão israelita tem de ter 21 anos e de mostrar que está em boas condições de saúde. Outros requisitos eram, até agora, ter residência num colonato na Margem Ocidental ocupada, numa «zona de fronteira» ou perto do muro do apartheid.
A proposta avançada em Julho e ontem anunciada pelo ministro como uma medida diminui as restrições ao pedido de licenças, permitindo que entre 500 mil e 600 mil civis possam juntar-se aos actuais 145 mil civis israelitas autorizados a possuir uma arma e usá-la em público. (Abril)