[De John Pilger] O povoamento europeu da Austrália tem em grande parte por base sucessivas vagas de condenados enviados pela potência colonial. Entre eles, muitos cujo crime era o de serem irlandeses e resistirem às arbitrariedades da Inglaterra na sua pátria. Esse passado de oprimidos resistentes e de povos aborígenes dizimados permanece muito silenciado na Austrália de hoje.
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Mary Palmer era «ilegal». Francis McCarthy era «ilegal». Todas as mulheres que sobreviveram à Fábrica Feminina e combateram as autoridades eram «ilegais».
A memória da sua coragem e resiliência e resistência deveria ser honrada, e não traduzida na forma como somos hoje. Porque só quando reconhecermos o carácter único do nosso passado – o nosso passado indígena e o nosso orgulhoso passado de condenados – é que a nossa nação alcançará verdadeira independência. (Diário Liberdade)
quarta-feira, 8 de agosto de 2018
«Uma história oculta de mulheres que se rebelaram»
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