terça-feira, 8 de maio de 2012

Seis forças políticas apoiam a iniciativa Goazen Plazara!

Representantes de Alternatiba, Aralar, EA, esquerda abertzale deram uma conferência de imprensa em Iruñea para expressar o seu apoio à iniciativa Goazen Plazara!, convocada pelo Herrira para 19 de Maio em defesa dos direitos dos presos políticos bascos. Esta iniciativa também conta com o apoio de EH Bai e Geroa Bai, que, por motivos de agenda, não puderam estar presentes.

Miren Aranoa (EA) e Begoña Vesga (Alternatiba) denunciaram, em nome de todas as forças, a «atitude extrema» que os governos espanhol e francês mantêm para com as presas e os presos políticos bascos, e que as medidas que lhes são aplicadas constituem uma «violação de direitos fundamentais», gerando «situações graves e cruéis que se prolongam no tempo».
Para estas seis forças, trata-se de políticas que «procuram a vingança, totalmente afastadas de critérios democráticos» e que «não têm nada a ver com a justiça», construídas «com um propósito explícito e estabelecidas exclusivamente para um colectivo ou um sector concreto».

Esta situação, segundo salientaram, «não acompanha as necessidades e implicações requeridas» pelo novo tempo aberto em Euskal Herria, nem dinamiza o processo de paz e de soluções. «Pelo contrário, impede o seu avanço», referiram.
Alternatiba, Aralar, EA, EH Bai, Geroa Bai e esquerda abertzale consideram necessário «ultrapassar de imediato» esta situação, afirmando que «a única coisa que faz falta é a vontade» da parte dos dois governos.

Por tudo isto, Aranoa e Vesga fizeram um apelo à participação na iniciativa Goazen Plazara!, pedindo às pessoas que acorram às praças dos bairros, das terras e das cidades bascas no próximo dia 19 de Maio, para reclamar o respeito pelos direitos humanos dos prisioneiros bascos.

As forças políticas mencionadas assumem as reivindicações que o Herrira levará para as ruas nesse dia, como a transferência dos presos para Euskal Herria, a derrogação da doutrina 197/2006, a libertação dos que cumpriram 2/3 e 3/4 da pena, a libertação dos presos com doenças graves, e colocar a política penitenciária «em claves de solução». / Fonte: Gara / Ver também: ateakireki.com