No sábado à tarde, cerca de 100 pessoas juntaram-se frente ao Ministério da Justiça italiano, em Roma, para protestar contra o pedido de extradição de Lander Fernández, bilbotarra que se encontra em prisão domiciliária na capital italiana, exigir a sua liberdade e a do País Basco.
A mobilização foi convocada pela rede solidária criada em defesa da liberdade de Lander, que voltou a sublinhar o facto «de ainda não existirem provas dos crimes de que o acusam, que não tem nada a ver com terrorismo, e que no sistema jurídico italiano já teria prescrito». Recorde-se que já passaram mais de cem dias desde que Lander foi detido em Roma.
O militante basco, quase há dois anos na capital italiana, onde fazia uma vida normal, foi preso pela Polícia italiana a 13 de Junho último, em resposta ao pedido feito pela AN espanhola. Diversos políticos, advogados e pessoas a título individual exigiram, em mais do que uma ocasião, a libertação do bilbaíno. / Fonte: BilboBranka / Fotos: uncasobascoaroma / Vídeo: herrira.org
O autarca de Zarautz pede à Guarda Civil que devolva o Quartel ao Município
O autarca de Zarautz, Juan Luis Illarramendi, pediu na sexta-feira ao novo capitão da Guarda Civil espanhola no aquartelamento desta localidade guipuscoana que dê «passos» para que o corpo militar que representa abandone o quartel e o devolva ao Município, tal como foi aprovado, no dia 25 de Abril deste ano, em sessão de Câmara do município zarauztarra.
A formulação deste pedido ocorre depois de o Governo espanhol ter enviado uma missiva, em Maio, em que rejeitava o pedido da Câmara Municipal, que reclama a entrega do imóvel para ali poder criar habitação social.
Na carta, também se pede ao capitão que, «dada a proximidade da escola pública de Orokieta, [os GZ] não exibam as armas em público nem exerçam pressão ou qualquer tipo de acosso nas imediações da escola».
O autarca pede ainda ao capitão que, «sabendo que o turismo é o principal activo económico de Zarautz», a Guarda Civil retire os controlos de rotina nos acessos à localidade, considerando que tal prejudica Zarautz e «não tem lógica», tendo em conta «os tempos de paz que se aproximam». (Ver: Gara)