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«Nesse dia, Madrid e Paris vão ouvir o este povo exige, e recomendamos-lhes que estejam atentos», referiu, para precisar que ali se vai «dizer de forma clara e directa que queremos ser um estado livre na Europa a quem não nos quer ouvir, a quem sequestra os nossos direitos em nome da Constituição que nos impõem».
Na apresentação do acto, em Bilbo, Laura Mintegi esteve acompanhada por outros membros da coligação: Pello Urizar, secretário-geral do EA; Dani Maeztu, deputado do Aralar no Parlamento de Gasteiz; Maribi Ugarteburu, porta-voz da esquerda abertzale; Amaia Agirresarobe, porta-voz do Alternatiba; e os deputados do Parlamento navarro Maiorga Ramírez, Bakartxo Ruiz (Bildu) e Asun Fernández de Garaialde (Aralar).
A candidata deixou expressa a vontade do EH Bildu «construir o estado basco à esquerda, com a participação de todos e todas e para todos e todas». «Não queremos a independência para insistir nas mesmas políticas neoliberais, que não trazem qualquer saída - referiu. Vamos cortar os laços com quem governa sob o mandato dos mercados e das finanças».
Salientou o facto de o acto de dia 13 contar com o apoio das forças abertzales de Ipar Euskal Herria e pediu às pessoas que encham o recinto do BEC (tem capacidade para 15 000).
Em relação à profunda crise que os cidadãos estão a sofrer sem terem responsabilidade na mesma, disse que «deixou a descoberto o fracasso» do modelo económico e do modelo territorial e institucional actual, defendendo a soberania económica e política para garantir a justiça social. E mostrou-se convencida de que «chegou a hora de Euskal Herria», um momento não isento de «riscos», mas «repleto de oportunidades». / Nerea GOTI (Fonte: Gara) / Mais informação: ehbildu.net
Laura Mintegi: «Sem a força das ruas não seríamos nada»
Entrevistamos Laura Mintegi, candidata a lehendakari pela coligação EH Bildu. Mintegi fala do Alderdi Eguna, do PNV, e das declarações proferidas pelo candidato jeltzale em Foronda. Fala de também sobre o modelo económico e social que a coligação soberanista defende e afirma que «sem a força e a mobilização das ruas não seríamos nada». (Info7 Irratia)
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«O PP corteja o voto racista criminalizando sectores imigrantes», de Iñaki IRIONDO (Gara)