sábado, 17 de dezembro de 2016

Cinco detidos em operação franco-espanhola contra destruição de armas da ETA

Uma operação policial repressiva franco-espanhola, ontem à noite, conduziu à detenção de cinco pessoas numa casa localizada entre Luhuso (Lapurdi) e Heleta (Nafarroa Beherea), no País Basco Norte, por envolvimento na destruição do arsenal da organização basca.

A operação teve lugar depois de Txetx Etxeberri, Mixel Berhokoirigoin e Michel Tubiana - o último é presidente honorário da Liga dos Direitos do Homem, em França - terem enviado vários e-mails para a redacção do periódico Mediabask em que afirmavam «não ter qualquer ligação à ETA» e «ter decidido dar início ao processo de desarmamento da organização armada e proceder à destruição de um primeiro stock de armas». O envolvimento destas três pessoas no processo começou a 3 de Outubro, revela o Mediabask.

Na operação de ontem, levada a cabo por uma secção especial Polícia francesa e pela Guarda Civil, Etxeberri (ecologista) e Berhokoirigoin (sindicalista) foram presos. Inicialmente, foi divulgado que Tubiana também o fora, mas isso não se verificou. Foram ainda presos Michel Bergougnan (da cooperativa Irulegi), Béatrice Molle (dona da casa e jornalista do Mediabask) e Stéphane Etxegarai, Etxe (jornalista).

Os detidos foram todos transferidos para Baiona. Mal se soube da operação, dezenas de pessoas aproximaram-se do local para protestar. O ministro francês do Interior, Le Roux, já veio cantar de galo [coitado, com esta coisa de Alepo, a crista francesa anda meio descaída...]. Esta manhã Tubiana deu-lhe troco e chamou-lhe «mentiroso». / Ver: mediabask 1 e 2, Berria

Ver tb: «Pour Michel Tubiana, le ministre de l'Intérieur s'enferre dans le mensonge» (mediabask)

Comunicado:
«Leitura sobre a operação de Luhuso» (amnistiAskatasuna: cas e eus)
Pero nos parece que el motivo de la actitud de los Estados es claro y, al igual que ocurre con el tema de los represaliados, la manera en la que finaliza la lucha armada toma una importancia absoluta a la hora de hacer el relato de los últimos 55 años de historia. No es lo mismo hacer ver que ese final es producto de la reflexión de quienes practicaban la lucha armada (aunque esa reflexión sea la consecuencia de la jugada tramposa de un pequeño lobby), que vender que fue el resultado de la actividad policial.

El objetivo de los Estados es hacer creer que luchar no vale la pena y que fuera del tablero de juego que marcan sus normas no existe nada. De los fracasos de los mayores buscan crear frustración y conformismo en la juventud, para poder así garantizar el dominio sobre nuestro pueblo, cerrando las puertas a cualquier cambio. En esa lógica se sitúan las operaciones mediático-policiales realizadas para hacerse con las armas de ETA.