Os jovens foram julgados na terça-feira – apesar de não terem comparecido em tribunal – e ontem já havia sentença: o juiz condenou os oito a seis meses de multa, à razão diária de seis euros (1080 euros para cada um).
Foram acusados da prática do crime de «desobediência grave» pela participação no Gasteizko Herri Harresia que a 17 de Maio do ano passado se formou na Praça da Virgem Branca, em Gasteiz, para dificultar as detenções de Igarki Robles, Aiala Zaldibar e Ibon Esteban, que haviam sido condenados por serem da organização juvenil, revolucionária Segi.
Na terça-feira, os jovens decidiram não comparecer no Tribunal da capital alavesa, por considerarem que «não havia motivos para serem julgados»; já a actuação da Ertzaintza naquele 17 de Maio - da qual resultaram cerca de 70 feridos -, essa sim, merecia ser julgada, em seu entender.
Então, os jovens participaram numa concentração que teve lugar frente ao tribunal e, reafirmando a atitude de «desobediência face a leis injustas», afirmaram que já esperavam ser condenados. Na altura, fizeram um apelo à solidariedade para fazer frente às custas do processo judicial e às multas, que estimaram em 10 mil euros.
Agora, actualizaram o valor: 16 660 euros. Este valor resulta das multas que foram impostas (8640 euros) aos oito jovens agora condenados e das que haviam sido impostas a outros dois jovens, julgados em Outubro: no total, 11 880 euros só em multas. A isto há que juntar os 4780 euros das custas do processo. / Ver: halabedi.eus e BorrokaGaraiaDa / Ver: aseh e aseh
sábado, 17 de dezembro de 2016
Condenados 8 jovens julgados por participação no Muro Popular de Gasteiz
Etiquetas:
ACÇÃO SOLIDÁRIA,
ilegalizações,
Notícias,
Repressão