Na terça-feira, 13, mais oito pessoas irão a julgamento, no Tribunal de Gasteiz, por terem participado no muro popular que a 17 de Maio de 2015 dificultou as detenções de Igarki Robles, Aiala Zaldibar e Ibon Esteban, sobre quem pendia uma ordem de detenção por pertencerem à Segi.
Estes três jovens foram presos e encarcerados e já se encontram em liberdade. Agora, a Justiça está de pegas com quem fez frente à Ertzaintza, que se fartou de malhar, provocando cerca de 70 feridos entre quem se juntou na Praça da Virgem Branca, na capital alavesa, em Maio do ano passado.
Os oito arguidos, que se acorrentaram a Robles, Zaldibar e Esteban, são acusados de «desobediência» e começaram a ser notificados no início deste Verão das penas de prisão e das multas solicitadas pelo Ministério Público (MP): nove meses de cadeia para sete e 12 meses para um, por ter antecedentes penais.
Os julgamentos relacionados com o Muro Popular de Gasteiz começaram em Outubro, com duas pessoas a evitarem a cadeia depois de alcançarem um acordo em que são obrigadas a pagar as multas (na altura, o Gasteizko Harresia sublinhou que não tinha sido feita justiça).
Concentração frente ao tribunal
Para protestar contra o julgamento, o Gasteizko Harresia agendou uma concentração para terça-feira, dia 13, às 12h30 (hora do início do julgamento), frente ao tribunal. / Ver: halabedi.eus e Berria
domingo, 11 de dezembro de 2016
Mais 8 pessoas julgadas por participarem no Muro Popular de Gasteiz
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