[De Afonso Costa] Algumas correntes políticas, inclusive a ex-presidente Dilma Rousseff, defendem eleições diretas já em face da crise política, econômica, social, moral e ética que o país vive. Entendem que seria a única alternativa viável para superá-la, ainda mais tendo um forte candidato, o ex-presidente Lula.
Independente dos preceitos constitucionais, o que mais surpreende em tal proposta é a total ausência de autocrítica por parte do autoproclamado Partido dos Trabalhadores (PT), que apesar de afastado ilegalmente do governo e derrotado nas urnas nas eleições municipais de 2016, continua acreditando ser viável um governo, talvez progressista, aliado com setores da burguesia nacional. Um governo de conciliação. Não enxerga a luta de classes, muito menos a crise do capitalismo em nível mundial. Não percebeu e não aprendeu que não existe mais espaço para concessões paulatinas ao capital, que avança vorazmente sobre todos os direitos e conquistas dos trabalhadores alcançados em mais de um século de lutas em nosso país. (PCB via Diário Liberdade)
sábado, 31 de dezembro de 2016
«Um novo pacto com Mefistófeles» [Brasil]
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