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Foi Aitzol Gogorza, preso basco doente, que a 6 de Agosto iniciou uma greve de fome para sublinhar que a doença que o afecta e a prisão são inteiramente incompatíveis. Essa situação - um preso que está doente e que decide avançar para uma medida extrema como é a greve de fome, com todas as consequências que isso pode ter para a sua saúde debilitada - fez soar os alarmes e abriu as portas a novas iniciativas.
A greve de fome rotativa iniciada a 18 de Agosto pelos presos políticos bascos na cadeia de Huelva foi uma dessas iniciativas, que se prolongou durante 59 dias. Na mensagem que divulgaram, os presos sublinharam a exigência da libertação dos presos doentes, a importância de alertar o povo para a necessidade de se mobilizar e a importância que as ruas, a pressão e a força popular têm na concretização dos objectivos por que se batem.
Terminada a greve de fome rotativa em Huelva, a luta teve seguimento, na cadeia de Córdova, com o turno do preso Jon Kepa Preciado; no cárcere de Sevilha II, com os turnos de Ibai Aginaga e Gari Etxeberria; no presídio de Puerto III, com os turnos de Iñaki Bilbao, Dani Pastor e Oskar Barreras; e na cadeia de Estremera, com Gregorio Vicario. A luta pela libertação dos presos doentes prossegue em Meaux. / Ver: amnistiAskatasuna 1 e 2