Ibon Fernández Iradi encontra-se na cadeia de Lannemezan (França) e tem esclerose múltipla. Está há 13 anos preso. Em 2010, foram-lhe detectados os primeiros sintomas da doença e em 2013 foi-lhe diagnosticada a esclerose múltipla. Ontem, um juiz decidiu mantê-lo na prisão.
Manu Azkarate saiu da cadeia em 1992, depois de passar seis anos preso, por sofrer de uma doença grave. Foi detido em 2004 e novamente encarcerado. Passou cinco meses na prisão e, depois de ter estado em greve de fome, sede e medicação, alcaçou o terceiro grau. Em 2013, foi detido e libertado no mesmo dia. Anteontem, a Polícia francesa prendeu-o outra vez, em virtude de um pedido de extradição emitido pelo Estado espanhol.
O Movimento pró-Amnistia e contra a Repressão (MpA) afirma, numa nota, que, «nos dois últimos dias França deu dois exemplos da crueldade com que trata os lutadores bascos» e sublinha que, tal como o Estado espanhol, «quer ver os militantes políticos bascos arrependidos e vencidos». Para tal, ataca o elemento mais frágil da cadeia, que são os presos doentes, por cujas vidas não mostra qualquer respeito.
Assim, o MpA da Bizkaia decidiu realizar concentrações pela libertação dos presos doentes no dia 29 de Dezembro, às 19h00, frente aos hospitais de Basurto, Gurutzeta e Galdakao. / Ver: lahaine.org
sexta-feira, 16 de dezembro de 2016
Ibon Fernández Iradi e Manu Azkarate: concentrações pelos presos doentes
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