[De José Goulão] De Luís XIV a Macron só passaram, afinal, quase 400 anos, se bem que sejam bem mais exigentes os desafios colocados, nos tempos de hoje, ao presidente-rei, enquanto se vai comportando como presidente-sol perante a bonomia complacente dos seus tutores.
Daí que a corte palaciana de Macron seja, sobretudo, uma máfia operacional capaz de actuar como tropa de choque ao serviço dos verdadeiros padrinhos, os interesses económicos e financeiros sem fronteiras.
Nada disto, como se compreende, é escrito em sentido figurado. Macron e a sua máfia encaram realmente o Estado como coisa sua, o que se percebe consultando o programa sobre privatização da Administração Pública anunciado pelo Palácio do Eliseu para aplicar até 2022 – portanto rapidamente e em força. (Abril)
sexta-feira, 3 de agosto de 2018
«A Máfia instalou-se no Eliseu»
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