Faz hoje dez anos que Karmele Solaguren morreu. Ia visitar o seu filho, Ekain Guerra, à cadeia madrilena de Alcalá-Meco. Ontem, cerca de 250 pessoas concentram-se na Udaletxe Plaza de Barañain (Nafarroa) para pedir o fim da política de dispersão e recordar Karmele, uma das 16 pessoas mortas como consequência dessa criminosa política.
A plataforma Karmele Gogoan afirmou que a dispersão é «uma política criada para gerar mais sofrimento aos presos e aos seus familiares», e exigiu «o reconhecimento do que se passou com Karmele, pois, se não fosse a decisão consciente de afastar Ekain 500 quilómetros de sua casa, Karmele estaria aqui hoje connosco».
A plataforma denunciou ainda a situação dos presos Luis Goñi e Xabi Sagardoi, dois jovens da localidade que estão encarcerados a centenas de quilómetros de casa. E perguntaram: «Que sentido faz ter estes dois jovens de Barañain encarcerados a mais de 1000 e 200 quilómetros, respectivamente?».
A Karmele Gogoan, que manifestou a intenção de trabalhar para acabar com a dispersão dos presos políticos bascos, deixou o alerta: «Qualquer fim-de-semana pode voltar a acontecer o que se passou com Karmele». / Ver: plazaberri.info
sábado, 6 de dezembro de 2014
250 pessoas recordaram Karmele Solaguren, morta pela dispersão há dez anos
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