segunda-feira, 30 de novembro de 2015

Faleceu o refugiado político basco Sergio Yegorov Arantzeta «Ruso»

Morreu este sábado, 28, em Baiona, o refugiado político Sergio Yegorov Arantzeta, Ruso, na sequência de uma doença prolongada. Tinha 62 anos. Passou 30 anos longe da sua Portugalete (Bizkaia).

Ruso teve de fugir de Portugalete em Janeiro de 1986. Foi preso por duas vezes e foi-lhe aplicada a medida do «confinamento» [restrição de movimentos a uma determinada região], que quebrou pouco depois, regressando a Ipar Euskal Herria [País Basco Norte]. Ali viveu desde então. Há três anos que lutava contra um cancro.

Numa nota divulgada pelo Boltxe, destaca-se «as situações difíceis que os refugiados políticos enfrentam quando lutam contra a doença», pois em muitos casos, «sem documentos», têm dificuldades «para receber os cuidados médicos de que necessitam». Acrescenta-se que é preciso «juntar forças para que os refugiados possam regressar a casa sem condições, sendo a amnistia o caminho para o conseguir». / Ver: boltxe.eus e kazeta.eus

Ver tb: «Euskal Memoria aborda la tragedia muchas veces desapercibida del exilio» (Ver: pakitoarriaran.org e euskalmemoria.eus)

Iona Gorri: «¿O mía o de nadie?»

6000 personas, o 4500, como queráis... que están dispuestas a luchar… y que no se haga nadie historietas raras en la cabeza… LUCHAR!! que parece que nos de miedo esa palabra...

Faltó mucha gente… es verdad… sus motivos tendrán… allá cada unx con su conciencia... a mi me tocó pegarme con la mía. Los que no faltaron, en cambio, fueron los zipis… en el recorrido de la mani y en San Antón… bajados de las fulas y preparados, dejándose ver. También los pikolos en controles... (lahaine.org)

«8 cosmopaletos vascos», de Borroka Garaia (BorrokaGaraiaDa)
En estos tiempos de crisis económica y de que el régimen del 78 está en cuestión, hacer películas en apariencia banales, pero que como todo producto cultural retrata una ideología concreta, se hace para legitimar la «indisoluble unidad de España». Y para ello sirven tanto los fascistas de toda la vida como iconoclastas graciosos.

«Cobertura colaborativa continental en solidaridad con Venezuela‏»

Desde el lunes 30 de noviembre se inicia una cobertura informativa de medios alternativos y populares de América y Europa de cara a las elecciones parlamentarias que se realizarán en Venezuela el próximo 6 de diciembre, en respuesta a la embestida mediática contra la Revolución Bolivariana.

Esta actividad es producto de los acuerdos alcanzados en la Reunión Continental de Medios de Comunicación, celebrada entre el 20 y 22 de noviembre, en la ciudad brasileña de Sao Paulo, en la Escuela Nacional Florestan Fernandes, bajo la articulación del Movimiento de los Sin Tierra (MST) de Brasil, ALBA Movimientos y el periódico Brasil de Fato /CP Midias.

Durante el evento los participantes decidieron conformar una red comunicacional permanente, que en caso de urgencias pueda dar respuestas conjuntas. Y ante la actual coyuntura venezolana se aprobó accionar una cobertura periodística colaborativa de las próximas elecciones del 6 de diciembre, dado que se consideraron «estratégicas» para el continente, sobre todo ahora que la derecha se ha impuesto en los comicios argentinos. / Ler mais: pakitoarriaran.org / Ouvir rádio: Alba Ciudad

Programa de rádio do Resumen Latinoamericano

Edição de 27 de Novembro. Das entranhas rebeldes da América Latina. Ouvir aqui.
ARGENTINA: a direita pró-norte-americana venceu a segunda volta das eleições presidenciais; expectativas e perigos da mudança de cenário.

VENEZUELA: a um passo das eleições estratégicas de 6 de Dezembro, o povo bolivariano prepara-se para defender o que conquistou // BOLÍVIA: o Chile muda de representante na disputa pelo mar com a Bolívia e nomeia o ex-secretário da OEA José Miguel Insulza // COLÔMBIA: o chefe máximo das FARC assegura que o caminho da paz é irreversível.

MÉDIO ORIENTE: o derrube de um avião russo pela Força Aérea da Turquia fez subir a temperatura da guerra até ao limite // BRASIL: realizou-se a Reunião Continental de Meios Populares e Alternativos, para criar redes solidárias comunicacionais.

MULHERES E RESISTÊNCIAS: a Argentina marchou no 25 de Novembro, Dia Internacional pela Eliminação da Violência contra as Mulheres. Milhares manifestaram-se mais uma vez para repudiar os diversos tipos de violência exercidos sobre as mulheres. Com o lema «Ni una menos», foram lembradas centenas de mulheres assassinadas.

domingo, 29 de novembro de 2015

«Alrededor de 6000 personas en la manifestación por la amnistia»

[Excerto - em castelhano - do texto que o Movimento pró-Amnistia e contra a Repressão leu no final da mobilização que ontem teve lugar na capital biscainha; também em euskara e francês]

«La amnistía, además de recoger la vuelta a casa libres y sin condiciones de presos, refugiadas y deportadas, reúne la superación de la opresión nacional y social a la que los estados español y francés someten a nuestro pueblo, siendo la amnistía la única salida que puede dar una solución definitiva al conflicto político que vivimos. Lo hemos dicho más veces y hoy lo volvemos a repetir: mientras existan represaliados y represaliadas y mientras mantengan presa a Euskal Herria no habrá paz.
Pero la amnistía también es más cosas. La amnistía es el reconocimiento de que los pueblos tienen derecho a defenderse. La amnistía es quitar legitimidad a la represión. La amnistía es una salida colectiva, no el mismo día y a la misma hora pero sí en un plazo concreto. La amnistía es que el apellido Terrorista deje su lugar al apellido militante político. La amnistía es respeto y amor hacia quienes están en la cárcel y en el destierro. La independencia y el socialismo serán con la amnistía o no serán. La amnistía es, por tanto, la única garantía para la consecución de una verdadera paz.
Sin embargo, no podemos situar esta manifestación como objetivo, no nos equivoquemos. Esta manifestación nos tiene que servir como punto de inflexión para afrontar con fuerza los retos del futuro. El trabajo realizado hasta ahora nos ha servido para demostrar que sin medios económicos y sin infraestructura, sin políticos profesionales e involucrándonos en las batallas de la calle, podemos afrontar los retos que este pueblo nos exige. Hemos demostrado cuanto se puede hacer con tan poco, siempre sin alejarnos de la esencia de la lucha popular. La nuestra es una lucha ideológica que se debe dar en nuestros barrios y pueblos, que se debe dar con los militantes de base. Y por eso desde el Movimiento Pro Amnistía y Contra la Represión os hacemos un llamamiento a organizaros y luchar en torno a esta apuesta. En el camino de la lucha por esta reivindicación estratégica no sobra ni la fuerza ni la energía de nadie. Desde mañana mismo, pongamos a trabajar a favor de este objetivo a todo el capital militante que este pueblo tiene. Entre todos y todas lo conseguiremos. Mediante la organización y la lucha...

Jo ta ke amnistia lortu arte!» / Ver: amnistiaaskatasuna [com mais fotos]

Colectivos exigem apoios face à grave situação socioeconómica em Barakaldo

Na quinta-feira, 26, vários colectivos sociais de Barakaldo (Bizkaia) levaram a cabo uma concentração às portas do Município, onde decorria uma sessão de Câmara, para reivindicar um «orçamento justo e solidário e denunciar os cortes nos apoios sociais». Recordaram que o orçamento do Governo PNV, apoiado pelo PSOE, é insuficiente para fazer frente às dificuldades da população de Barakaldo, e exigiram medidas.

Os colectivos, entre os quais se encontrava o Berri-Otxoak - plataforma contra a exclusão social e em defesa dos direitos sociais, lembraram que neste município de Ezkerraldea há cerca de 9000 desempregados, 70% dos quais não recebem qualquer tipo de prestação ou subsídio. Entre outros dados, referiram que a Cáritas está a dar 95 menus diários e que, todas as semanas, quatro famílias são alvo de acções de despejo no município. Face a isto - denunciam -, a actual equipa governativa municipal prossegue com a política de cortes nos apoios sociais e endurece os requisitos de acesso a eles.

Entre as medidas que propõem, conta-se: a dotação orçamental suficiente para atender às necessidades da população, a não aplicação de cortes nos apoios e uma resposta mais rápida às famílias; a criação de um parque municipal de habitação social e de um albergue municipal para dar resposta imediata ao problema das pessoas sem-abrigo; a criação de uma bolsa de trabalho municipal para fomentar o emprego digno e de qualidade. / Ver: Herrikolore

Centenas manifestaram-se em Lizarra em apoio a seis acusados de «enaltecimento»

Ontem, ao início da tarde, cerca de 500 pessoas vieram para as ruas de Lizarra (Nafarroa) em protesto contra a incriminação de seis habitantes, acusados pelo tribunal de excepção espanhol de «enaltecimento do terrorismo».

Todas as pessoas depuseram como arguidas no Tribunal de Lizarra, nos últimos dias, por ordem da Audiência Nacional espanhola. Cinco foram incriminadas e intimadas a depor por terem participado num brinde solidário com os familiares dos presos e dos refugiados políticos nas festas de Lizarra deste ano. Um outro jovem foi acusado de ter colocado uma faixa em que se denunciava a repressão contra a Segi, em 2007.

Os participantes na mobilização denunciaram o processo em causa, expressaram a sua solidariedade aos visados e defenderam a liberdade de expressão. / Ver: topatu.eus e ahotsa.info

«Quando o velho se esconde por detrás do novo: Retrocesso ideológico de um impulso apenas aparente»

[De ANA SALDANHA] Para compreendermos a actual situação sociopolítica portuguesa, de grandes potencialidades de luta social, mas onde se antevêem grandes perigos no âmbito ideológico, nomeadamente através da criação de ilusões e de parcialidade na compreensão da luta de classes, decidimos ter como ponto de partida do presente ensaio os mais recentes desvios social-democratizantes internos de que foi alvo o Partido Comunista Português, nomeadamente aquele que se verificou nas vésperas do XVI Congresso (2000) e que se materializou no documento vulgarmente conhecido por Novo Impulso (1998).
[...]
O centro é uma construção ideológica de uma minoria que oprime e subjuga, a neutralidade é um processo de desideologização e de opressão que afasta a maioria laboriosa explorada da luta por um movimento emancipatório.

Adoptar e assumir conceitos, categorias e elementos linguísticos que, impostos e criados pela burguesia, nos distanciam da luta de classes, é já assumir o abandono dos conceitos e categorias que guiam a luta pela libertação do Homem.

Tudo, no Novo Impulso, se resume à luta institucional. Tudo, no Novo Impulso, se resume à descaracterização de um partido revolucionário para o adaptar à mera institucionalidade da luta. (resistir.info)

sábado, 28 de novembro de 2015

Milhares reivindicaram a amnistia em Bilbo

Milhares de pessoas manifestaram-se esta tarde na capital biscainha em defesa da amnistia, considerando que esta é uma parte fundamental da resolução do conflito. Para os promotores da mobilização, só se pode pôr fim à opressão nacional e social a que o País Basco é submetido quando se enfrentar as causas que estão na origem do conflito.

4500 foi o número de participantes avançado por um meio de comunicação nada simpatizante com a causa. A mobilização de hoje ganha maior relevo se se tiver em conta o combate que lhe foi dado pela linha da «pijolandia ciudadanista», com muito show audiovisual e cada vez menos miolo ideológico. No final, uma representante do Movimento pró-Amnistia e contra a Repressão sublinhou os obstáculos enfrentados antes de afirmar: «Aqui estamos e continuaremos a estar».

A manifestação, que atravessou Bilbo entre o Sagrado Coração e o Arriaga, começou no meio dos intensos aplausos de quem estava nos passeios. Ali, e durante o percurso da marcha, foram constantes as palavras de ordem «Presoak kalera, amnistia osoa» [os presos para a rua, amnistia geral], «Borroka da bide bakarra» [a luta é o único caminho], «Amnistiarik gabe, bakerik ez» [sem amnistia não há paz] e «Jo ta ke, irabazi arte» [sem descanso até à vitória]. Em declarações à comunicação social, Sendoa Jurado, do Movimento pró-Amnistia, disse que na «esquerda abertzale não há ninguém que não queira a amnistia».

A manifestação, em que se respirou a «força e a tenacidade do povo basco» na sua luta pela independência e o socialismo, foi seguindo pela Kale Nagusia, passou pela Moyua e a Biribila, com grande ímpeto, e terminou no Arriaga. Ali, houve bertsos, foram lidas mensagens de presos políticos bascos e de refugiados, agradeceu-se às diversas delegações internacionais a sua participação na mobilização e fez-se um convite a unir a luta em prol da amnistia.

Nas intervenções que se foram sucedendo, os representantes do Movimento pró-Amnistia sublinharam que, «apesar de todos os obstáculos, ali estavam e continuarão a estar». Recordaram que foi «há um ano e meio que tomaram a decisão de trazer novamente para a rua a reivindicação da amnistia» e, considerando que esta é a «saída para o conflito» que opõe Euskal Herria aos estados espanhol e francês, afirmaram que a manifestação de hoje constitui um «ponto de viragem» nesta luta. A concluir a mobilização, os presentes cantaram o «Eusko Gudariak» e «A Internacional».

Reportagem do Ahotsa  Notícia com base no Berria, lahaine.org [com várias entrevistas] e no Twitter do lahaine e do Ahotsa

Absolvidos os quatro julgados pela homenagem no «Bosque dos Gudaris»

A Audiência Nacional espanhola absolveu Xabier Iragorri (64 anos), Ramon Gaztelumendi (49), Joakin Izagirre (63) e Itziar Iñarra (55), que foram julgados este mês, acusados de «enaltecimento do terrorismo» por plantarem carvalhos no «Bosque dos Gudaris», em Aritxulegi (Gipuzkoa).

Um outro incriminado, Ramon Sagarzazu (49 anos), não foi julgado por estar encarcerado no Estado francês. O Ministério Público pedia 18 meses de cadeia para Iragorri, Gaztelumendi, Izagirre e Iñarra, e dois anos para Sagarzazu. Durante o julgamento os primeiros quatro defenderam o «direito à memória» e, não negando a sua participação nos actos evocativos, explicaram que eles se realizam todos os anos em Março, desde a morte do militante independentista Telesforo Monzón, e que estes possuem um carácter privado, com cada pessoa a plantar uma árvore em memória de um seu familiar falecido.

Recorde-se que, a 3 de Junho de 2014, a Guarda Civil levou a cabo a operação «Carvalho» contra o Bosque dos Gudaris, em Aritxulegi, durante a qual destruiu mais de 200 carvalhos e arrancou estacas e placas com o nome de militantes falecidos. Cinco pessoas foram presas em Oiartzun (Gipuzkoa) e outras seis foram intimadas a depor. / Ver: Berria e agências

Ver também: «O Parlamento de Gasteiz exige a libertação de Arnaldo Otegi e Rafa Díez Usabiaga» (Gara)
Por 48 votos a favor e 25 contra, o Parlamento de Gasteiz exigiu na quinta-feira, 26, a libertação de Arnaldo Otegi e Rafa Díez Usabiaga, dois dirigentes políticos que, condenados no âmbito do chamado «Caso Bateragune», ainda continuam na cadeia. Miren Zabaleta, Sonia Jacinto e Arkaitz Rodríguez, condenados no mesmo processo, saíram da prisão a 11 de Outubro último, depois de terem cumprido as penas até ao último dia.

António Santos: «Black Friday: importação da loucura»

A Black Friday, que tem a sua origem no último quartel do séc. XIX, nas paradas de chegada da época natalícia que despediam o Dia de Acção de Graças, foi evoluindo de um simples dia de descontos para a efeméride alegórica do próprio capitalismo: nos EUA, centenas de milhares de pessoas passam a noite ao relento para, de madrugada, se atropelarem numa corrida aos bens que durante o remanescente do ano, lhes são inacessíveis. Os trabalhadores destas lojas, por outro lado, são forçados a trabalharem horários desumanos, por vezes superiores a 24 horas, amiúde sem qualquer compensação. [...]
Poderão responder-me que «isso é nos EUA», mas não há qualquer razão para que o mesmo não aconteça em Portugal, ou já não nos lembramos das infames campanhas do Primeiro de Maio levadas a cabo pelo Pingo Doce? Não há nada de «americano» no que matou aquele trabalhador da Macy's. A ansiedade, insegurança e loucura geradas pelo consumismo, doença infantil do capitalismo, não têm nacionalidade. (manifesto74)

«De Pol Pot ao ISIS: o sangue nunca secou», de John PILGER (odiario.info)
Quando os grandes media se esforçam por separar causas e efeitos na escalada do terrorismo jihadista, é necessário recordar mais uma vez o papel determinante das agressões imperialistas nesse processo, em diferentes locais do mundo e em diferentes condições históricas e culturais. A destruição física e nacional e os genocídios que desencadeiam geram as condições para que a barbárie surja como resposta à barbárie. E, como é sabido, o imperialismo e seus aliados não só a geram como a alimentam.

Chico Buarque - «Apesar de você»

Um hino contra a ditadura.

sexta-feira, 27 de novembro de 2015

Amanhã, manifestação pró-amnistia e contra a repressão em Bilbo

[18h00, Sagrado Coração] «Recordando que "a solidariedade, a dignidade, a coragem e a luta, sempre a luta", foram a resposta dos presos políticos bascos a 55 anos de repressão nas cadeias dos estados espanhol e francês; recordando que "a firmeza, a inteligência, a generosidade e a luta, sempre a luta", foram a resposta dos deportados e dos refugiados políticos bascos a 55 anos de repressão dos estados espanhol e francês, o MpA afirmou que hoje, em Euskal Herria, existe "um povo que se mantém vivo para lá da repressão nacional e social", um "povo antigo, pequeno, sólido" que sempre se mobilizou face às situações mais cruéis e fez frente à opressão com a luta, "sempre a luta" – porque "sabe que a liberdade não é oferecida e que o único caminho é continuar a lutar"». / Ver: aseh / COMUNICADO do Movimento pró-Amnistia e contra a Repressão (redroja.net)

Leitura:
«El sueño de la Amnistía», de Jon KEREJETA (lahaine.org)
«Es preciso soñar, pero con la condicion de creer en nuestros sueños. De examinar con atencion la vida real, de confrortar nuestra observacion con nuestros sueños, y de realizar escrupulosamente nuestra fantasia», decía Lenin.

En estos momentos, en este mundo tan aparentemente complicado, la libertad en nuestra Euskal Herria, la del Pueblo Trabajador (única posible); la liberación empieza y terminará con la AMNISTIA.

AMNISTIA no es amnesia sino MEMORIA HISTÓRICA del último medio siglo largo que abrió las contradicciones definitivas hacia una Euskal Herria libre por dentro (SOCIALISMO) y por fuera (INDEPENDENCIA).

¿Puede pensarse desde una conciencia revolucionaria que luchar por defender AMNISTIA con un llamamiento universal como el del sábado 28 en Bilbo cierra caminos de libertad?

A Fracking EZ exige a Lakua o fim das autorizações à fractura hidráulica

A plataforma basca contra o fracking exigiu ao Governo de Gasteiz que acabe com a fractura hidráulica no País Basco, instando-o a anular todas as autorizações de investigação que possam implicar o recurso a esta técnica.

Num comunicado, a plataforma afirma que o Governo do lehendakari Urkullu não possui «cobertura política e social» para continuar a implementar a técnica da fractura hidráulica na Comunidade Autónoma Basca.

A Fracking EZ denuncia também o facto de o cumprimento da lei basca contra o fracking «estar a ser alvo de negociações orçamentais» entre o PNV e o PSOE. «Para lá de leis e orçamentos [...], só uma medida tem cabimento se se quiser dar corpo à vontade popular, que é contrária à prática da fractura hidráulica: pôr um ponto final a todas as autorizações de investigação que o Governo basco tem actualmente em mãos», adverte. / Ver: lahaine.org e agências

Endavant (OSAN): «La situación política de Catalunya»

Ahora más que nunca es imprescindible la fuerza de las luchas y los movimientos populares. Más allá de debates institucionales sobre la correlación de fuerzas a nivel parlamentario, hay que recordar que un proceso de ruptura con los estados español y francés; un proceso de ruptura con el sistema capitalista patriarcal; un proceso de desconexión de instituciones como la UE, la OTAN o el FMI; y al mismo tiempo un proceso de construcción de nuevas instituciones populares y democráticas para el conjunto de los Països Catalans sólo es posible con un pueblo organizado y movilizado, dispuesto a la confrontación con un estado que no tendrá miramientos en utilizar todos los métodos -legales e ilegales- necesarios para combatir cualquiera que esté en disposición de amenazar su integridad. (BorrokaGaraiaDa)

Prabhat Patnaik: «A inversão da razão»

Na era do capital financeiro, a habitual distorção da realidade consiste em pensar que a sociedade está a florescer quando os mercados financeiros estão em ascensão. Mas isto tem a sua lógica inversa no pensamento igualmente habitual de que o mal-estar económico na sociedade decorre exclusivamente de algum mau funcionamento do mundo das finanças. E, por sua vez, tal mau funcionamento é atribuído não a quaisquer problemas intrínsecos associados ao próprio mundo das finanças mas à interferência insensata da parte de alguma entidade externa, nomeadamente o Estado, devido ao seu abandono dos princípios das «finanças sãs». (resistir.info)

quinta-feira, 26 de novembro de 2015

Na Bizkaia, grande jornada de luta por um outro modelo educativo

Em resposta à greve convocada para hoje pelo sindicato Ikasle Abertzaleak da Bizkaia e os movimentos estudantis de Bilbo e Leioa, milhares de estudantes do Ensino Secundário e Superior faltaram às aulas, uniram as várias lutas locais e encheram as ruas com o seu compromisso pela construção de um outro modelo educativo. Ao princípio da tarde, a capital biscainha foi palco de uma grande manifestação.

As colunas que partiram de Sarriko e de San Mames juntaram-se na Praça Moyua para dar início à manifestação, na qual foi patente a oposição dos estudantes às reformas que têm estado a ser implementadas e na qual assumiram protagonismo as palavras de ordem em defesa de uma Educação «para o povo» e euskaldun. Para além das declarações, alguns membros do movimento estudantil levaram a cabo diversas acções: pinturas nas multinacionais, acções frente aos bancos, protestos contra o plano educativo Heziberri, entre outras.

A marcha terminou no Arenal, onde os estudantes sublinharam a importância de «estarem unidos» na luta. «Estamos fartos. É tempo de dizer "basta"», clamaram, aludindo às reformas que lhes são impostas e à mercantilização do Ensino. / Ver: topatu.eus, argia e buiaka.info [com fotos e vídeo]

Quatro burlatarras imputados por «enaltecimento»

Quatro habitantes de Burlata (Nafarroa), incluindo o presidente da Câmara, Txema Noval, foram intimados a depor no tribunal de excepção espanhol, em Madrid, no dia 17 de Dezembro, acusados de «enaltecimento do terrorismo». Apesar de a intimação não especificar aquilo de que são acusados, os visados crêem que na base está o brinde aos presos políticos bascos que fizeram no primeiro dia das festas locais, a 14 de Agosto último.

Acompanhada por associações locais, Itxaso Torregrosa, que foi intimada, afirmou ontem em conferência de imprensa que é «inaceitável» que os acusados tenham de ir a tribunal depor por causa de um brinde que há muito se realiza na localidade. Sublinhou ainda que é um «escândalo» criminalizar a Câmara Municipal, na medida em que esta não organiza ou financia a iniciativa, e recordou que é a quinta vez em cinco anos que têm de depor pelo mesmo, esperando que, tal como os casos anteriores, este seja arquivado antes de chegar a julgamento.

Torregrosa fez questão de sublinhar que a «solidariedade não é um crime» e considerou a acusação um «abuso». Desde Setembro, habitantes e/ou eleitos de mais quatro municípios navarros foram intimados a depor na AN espanhola por acusações semelhantes: Tafalla, Irunberri, Goizueta e Bakaiku. / Ver: argia e ahotsa.info

População indignada com manobras militares em Lizarraldea

De acordo com a informação divulgada pelo ahotsa.info, as manobras do Exército espanhol no Vale de Gesalatz, na região navarra de Lizarraldea, começaram na segunda-feira. O grupo político Gesalatz Denontzat denunciou as manobras e a presença militar no vale.

O ahotsa refere também que o Ministério espanhol da Defesa comunicou à Câmara Municipal de Gesalatz a realização de práticas de tiro pelo Regimento América 66. Perante isto, o grupo Gesalatz Denontzat apresentou uma moção em que pedia que as manobras não se realizassem «por questões sociais, ambientais, de defesa dos valores da paz e da segurança».

Contudo, os militares ocuparam o vale e hoje devem pernoitar nos montes de Argiñano e Iturgoien, refere ainda o Ahotsa, que dá conta das queixas dos habitantes da região. / Ver: lahaine.org

Maria Rivero e Sandino Primera - «Las banderas»

Maria Rivero é biscainha (basca) e Sandino Primera é venezuelano.

quarta-feira, 25 de novembro de 2015

Continua a crescer o apoio à manifestação pró-amnistia em Bilbo

A mobilização a favor da amnistia, agendada para o próximo sábado, 28, na capital biscainha (Sagrado Coração, 18h00), por iniciativa do Movimento pró-Amnistia e contra a Repressão, não pára de receber apoio – algo bem visível na lista que os promotores ontem divulgaram.

Na primeira lista de adesões expressas ao comunicado da manifestação pró-amnistia, os signatários a título individual eram 91 e agora são 454; as organizações subscritoras, que eram 33, são agora 80; os grupos de música – 55 na lista inicial – são 90 na lista actual. / Ver: boltxe.eus

O BERRIA entrevista Ziortza Fernandez Larrazabal e Sendoa Jurado, membros do Movimento pró-Amnistia:
«Amnistiak izan behar du giltza espetxeak berriro ez betetzeko»
Sendoa Jurado: «Aukera zaila da, baina beste batzuk bezain zaila; batzuek ez dute arazorik independentzia aldarrikatzeko, eta independentzia lortzea oso zaila da gaur egun. Amnistia lortzeko, egin behar duguna ez da ezkutatzea, baizik eta azaltzea eta Euskal Herria adingabea balitz bezala ez tratatzea. Jendeari azaldu egin behar zaio aurrean bi estatu guztiz antidemokratiko ditugula, gerra zikina, tortura, legez kanporatzea, hedabideen ixtea eta beste erabili dituztenak, horren ondorioz herri baten zati garrantzitsu bat altxatu egin dela, eta beharrezkoa dela jende hori kalean egotea gatazka benetan ixteko.»

Cinco jovens serão julgados terça-feira por um corte de estrada em 2007

O Ministério Público (MP) pede dois anos e meio de cadeia para cada um dos jovens que participaram no corte da A8, em Zarautz (Gipuzkoa), para protestar contra a sentença do processo Jarrai-Haika-Segi; 12 anos e meio no total.

Asier Alberdi, Saioa Zerain, Aritz Azkona, Naroa Ariznabarreta e Ainara Ladron serão julgados no dia 1 de Dezembro, no Tribunal de Donostia. O protesto de Janeiro de 2007 foi uma de várias acções de protesto levadas a cabo contra o acórdão do Supremo Tribunal espanhol sobre o caso Jarrai-Haika-Segi. Alguns dias depois, o Supremo declarou a Segi «terrorista».

«Tínhamos duas reivindicações fundamentais», explicaram os jovens numa nota de imprensa. «Reivindicar o direito da juventude basca à militância e denunciar as graves consequências que a classificação da Segi como "terrorista" traria para a juventude basca e para a luta de libertação de Euskal Herria». Em quase nove anos, o julgamento foi marcado três vezes: primeiro na AN espanhola e depois no Tribunal de Donostia. Depois, o início do julgamento foi adiado.

Mobilizações
Para denunciar este processo foram agendadas várias mobilizações. Na segunda-feira, há uma concentração em Deustu (Bilbo), às 19h30. Na terça-feira, em Eibar (Gipuzkoa) haverá uma conferência de imprensa (12h00), uma projecção de vídeo (18h00) e uma manifestação (19h30). Para o mesmo dia foram marcadas concentrações em Elgoibar (Gipuzkoa), às 19h30, e em Arrieta (Bizkaia), às 20h00. «Querem prosseguir com o ataque à luta de libertação criminalizando a dissidência política. Mas estamos fartos, e vamos dizer "basta"», diz-se na nota. / Ver: Berria

Um trabalhador morto e três feridos no desmoronamento de um edifício em construção

A queda parcial de um edifício em construção na área comercial de Dantxarinea (Urdazubi, Nafarroa) ocorreu pelas 13h10, revelou o Governo navarro. Um trabalhador morreu e três ficaram feridos, dois deles em estado grave.

Por razões que se desconhecem, a estrutura do edifício cedeu e os trabalhadores ficaram presos nos escombros. Inicialmente, um dos trabalhadores foi dado como desaparecido, sendo depois encontrado sem vida. No local, estiveram efectivos das corporações de bombeiros de Oronoz, Cordobilla (Nafarroa), Senpere e Baiona (Lapurdi), além dos serviços de urgência e da Polícia.

A obra tem estado a ser executada por uma empresa de Gipuzkoa, de onde é o operário falecido. O naiz diz que tinha 47 anos. De resto, até ao momento desconhece-se a identidade de todos os sinistrados e a proveniência dos feridos. Estes últimos têm estado a ser transportados para hospitais das imediações. / Ver: Berria e naiz [Via Twitter, o Sortu denunciou o acidente laboral e as suas consequências; mas não é possível dizer muito mais, até porque as versões sobre a notícia não são de todo coincidentes.]

Carlos Fazio: «París, viernes 13: el factor Negroponte»

Por lo general, detrás de los grupos terroristas no gubernamentales se esconden estados que los financian. El autodenominado Estado Islámico no es la excepción. Surgido vertiginosamente como de la nada, el EI, Isis o Daesh es el comodín de turno del Pentágono estadounidense y sus aliados europeos de la OTAN, de la que la Francia del presidente François Hollande forma parte. Con sus asesinatos en masa, sus decapitaciones difundidas en las redes sociales, el secuestro de miembros de minorías religiosas y su califato en territorios de Irak y Siria, el EI es una creación artificial; con sus diversos disfraces, es el instrumento de la política genocida de un puñado de estados neocoloniales al servicio del gran capital. (lahaine.org)

«El sonido de la Tercera Intifada», de Leandro ALBANI (Resumen Medio Oriente)
Ya casi nadie habla de los muertos en Cisjordania y Gaza. Lentamente, como una niebla espesa que se disipa en un amanecer frío y gris, las palestinas y los palestinos abatidos por los colonos judíos y las fuerzas de seguridad israelíes dejan de existir en los grandes medios de comunicación. Como si hubieran pasado de moda o, mejor dicho, transformados en cifras estáticas y sin sentido. No es algo nuevo, sino que sucede desde hace setenta años, cuando fue creado el Estado de Israel en territorio palestino; un territorio arrasado, en un principio, por bandas paramilitares israelíes como la Haganá e Irgún, que luego fueron la base humana e ideológica del actual Ejército hebreo.

terça-feira, 24 de novembro de 2015

Comités do Socorro Vermelho Internacional apoiam manifestação de dia 28 em Bilbo

Convocada pelo Movimento pró-Amnistia e contra a Repressão, a manifestação agendada para o próximo sábado, 28, na capital biscainha, a favor da amnistia e em solidariedade com os presos e os refugiados políticos, parte às 18h00 do Sagrado Coração. Hoje, os comités do Socorro Vermelho Internacional emitiram um comunicado em que expressam o seu apoio à mobilização e no qual fundamentam essa opção.

Ler: «Sábado 28, los SRI en la manifestación de Bilbo por la Amnistía» (amnistiaskatasuna)
Especial mención, si cabe, merecen los presos políticos gravemente enfermos (los más urgentes Ibon Iparraguirre y Arantza Díaz). También nos manifestaremos por el acercamiento de los presos a sus lugares de origen y familia; por el fin de la dispersión y el aislamiento, el respeto a una vida digna en prisión sin ser castigados por ello, la vuelta de los refugiados, etc. [...] El hecho de que el movimiento pro-Amnistía se reactive en Euskal Herria nos parece de vital importancia.

Dia 28, todos a Bilbau! Amnistia ta askatasuna!Gatazka politiko baten ondorio direlako, irtenbide kolektiboa! AMNISTIA!
Porque são consequência de um conflito político, solução colectiva!

Supremo anula cinco condenações de jovens acusados de militar na Segi

O Supremo Tribunal espanhol (ST) alterou as sete condenações decretadas pela Audiência Nacional espanhola, em Maio deste ano, no âmbito do processo dos 28 jovens acusados de pertencerem à organização juvenil, independentista e revolucionária basca Segi. O Supremo, que em 2007, de forma muito conveniente, classificou esta organização consequente como «terrorista», anulou agora cinco das penas e reduziu as outras duas de seis para dois anos de prisão.

A libertação de quatro jovens gasteiztarras e de um bilbaíno ocorreu no dia 4, mas só agora foi conhecido o acórdão do ST, que os absolve. No caso de Ainhoa Villaverde e Ibon Esteban, condenados como eles em Maio, a pena foi reduzida para dois anos. Com o tempo já cumprido em prisão preventiva, espera-se que sejam libertados nos próximos meses. No acórdão, a justiça espanhola fundamenta a condenação dos últimos na sua «militância activa», mas reduz-lhes a pena porque «não participaram em acções de kale borroka», nem «deram instruções para acções violentas». [No joda, majo!]

Recorde-se que estes sete jovens faziam parte de um grupo de 28 que foram julgados no tribunal de excepção, em Madrid, entre Setembro e Dezembro de 2014, acusados de pertencer à Segi. Detidos em 2010 e 2011, 19 deles afirmaram ter sido submetidos a torturas e maus-tratos pela Polícia. [Que no, eso jamás pasó en Expaña!] / Ver: ahotsa.info e topatu.eus

Iñaki Gil de San Vicente: «¿Sabemos a quién nos enfrentamos?»

La lucha entre el capital y el trabajo en una nación oprimida está directamente mediatizada por la acción del Estado nacionalmente opresor en defensa del bloque de clases dominante y, por tanto, de la burguesía dominante en el interior del pueblo oprimido. La lucha de liberación nacional de clase nos remite siempre y en primer lugar al papel del Estado ocupante y a sus alianzas con la burguesía autóctona, por llamarla de algún modo. (lahaine.org)

«Sobre la propuesta de Macri de suspender a Venezuela del Mercosur. Yes, Sir!», de Atilio BORON (Resumen Latinoamericano)
Tal como se preveía, no habían transcurrido doce horas desde su victoria electoral cuando en su conferencia de prensa de ayer Mauricio Macri ratificó su vocación de convertirse en un proxy de Washington en la región. En línea con los deseos de la Casa Blanca arremetió contra la República Bolivariana de Venezuela y confirmó que solicitaría la suspensión de ese país como miembro del Mercosur porque, según él, habría infringido la cláusula democrática al «perseguir a los opositores y no respetar la libertad de expresión».

«Imperialismo, fase superior do capitalismo» [Escuela de Cuadros]

«Imperialismo, fase superior del capitalismo», programa 175.A edição n.º 175 do programa de formação marxista «Escuela de Cuadros» é dedicada à abordagem deste texto de Lénine, publicado em 1917. Conta com a ajuda do professor e economista argentino Fernando Hugo Azcurra.

Sinopse: «Guiado por el economista argentino Fernando Hugo Azcurra, el programa ubica el texto tanto en su polémica con el discurso reaccionario antiimperialista –que propone volver el reloj atrás, a un capitalismo de libre competencia– como el discurso kautskiano que plantea que el imperialismo es meramente una política arbitraria del capitalismo contemporáneo. También se actualiza el texto de Lenin a la luz de nuevas formas de capital financiero como el holding.» / Mais info: lahaine.org e Escuela de Cuadros

segunda-feira, 23 de novembro de 2015

Iker: «Yo no estaré el 28 en Bilbo / Ni ez naiz 28an Bilbon egongo»

Afortunadamente y después de 6 años voy a poder visitar a un kide preso en el estado español. Este kide no se encuentra enfermo, nunca me he parado a pensar si ha cumplido las ¾ partes de la condena porque sería inútil, y yo al menos nunca le pediría que reconociese un daño jamás causado. Fue detenido, torturado y encarcelado por su compromiso militante en 2002, y si algo tengo claro es que no me vale con que lo traigan a la cárcel de Basauri. Este kide, al igual que los otros 416 miembros del EPPK, tiene que estar en la calle YA, AHORA! Por eso, nunca dejaré de pedir la amnistía para él y para el resto de kides.

Estas son las razones por las que no dudaría en estar el 28 en Bilbao. Mi intención es dar peso a estos argumentos, y por ello me ahorro firmar esta humilde aportación, ya que no creo que una lista de adhesiones sea lo que legitima la manifestación. No voy a entrar en una guerra de nombres y de personalidades, ya que a mí personalmente me importa bastante poco que nombres se adhieran o no a la marcha del 28, lo que tengo claro es que todo militante independentista y revolucionario debería de estar allí!

PRESOAK KALERA, AMNISTIA OSOA! (BorrokaGaraiaDa)

«Memorial 3 de Março 1976-2016»: arte e memória para evocar os trabalhadores assassinados

Na sexta-feira, 20, a Associação Martxoak 3 deu uma conferência de imprensa para apresentar o projecto de realização de um memorial no 40.º aniversário do que ficou conhecido como a «matança de Gasteiz». Apesar de cinco trabalhadores terem sido mortos e muitas dezenas terem sido feridos pela Polícia quando participavam numa assembleia no interior da igreja de Zaramaga, a Igreja recusa-se a colaborar, denunciou a associação.

A Martxoak 3 recordou que, pese embora o muito que se avançou nos últimos 40 anos na divulgação, também a nível internacional, do massacre de 1976, «o crime de Estado permanece na mais absoluta impunidade». Também por isso, a Martxoak 3 elkartea – Asociación de Víctimas 3 de Marzo pretende que o 40.º aniversário sirva para «dar um novo impulso à luta contra o esquecimento e às reivindicações de verdade, justiça, reparação e garantias de não repetição».

O «Memorial 3 de Marzo 1976-2016» é um projecto ambicioso que a associação quer pôr em marcha no próximo ano. Trata-se de juntar arte e memória num percurso guiado pelo contexto de 1976 no bairro onde a matança se deu; um memorial interactivo nas ruas de Zaramaga, que recriará o ambiente das ruas, do mercado, da fábrica ou de um bar da época e que inclui a projecção de uma «colagem audiovisual» dentro da igreja onde os trabalhadores se reuniram em assembleia e que a Polícia atacou a tiro e com gás. Mas a Igreja recusa-se a colaborar.

Reportagem da Hala Bideo [Hala Bedi entzun!]Ver: martxoak3.org

Começou julgamento de 6 gasteiztarras que se manifestaram no 3 de Março de 2012

Começou hoje o julgamento de seis jovens que, na habitual manifestação do 3 de Março, em 2012 participaram numa acção de protesto frente à sede do PP e à Delegação do Governo espanhol em Gasteiz. O Ministério Público (MP) pede, no total, sete anos de cadeia e 6200 euros de multa.

Segundo revelou o Gasteizko Harresia, na sessão de hoje o MP retirou as acusações contra dois dos seis jovens julgados por participarem numa acção de protesto durante a manifestação evocativa dos trabalhadores mortos pela Polícia em 1976. São todos acusados de «desobediência»; sobre quatro pende a acusação de «atentado à autoridade»; um é acusado de provocar «lesões». Para os jovens, o processo revela «o jogo sujo da Polícia».

Para repudiar este processo e apoiar os jovens incriminados, hoje ao fim da tarde centenas de pessoas manifestaram-se na capital alavesa sob o lema «Muntaia polizialik ez, gazteria aurrera!».

Recorde-se que, a 3 de Março de 2012, a Ertzaintza apareceu e carregou de forma violenta sobre quem participava no protesto - que visava também denunciar a reforma laboral -, efectuando várias detenções. Houve feridos, e «o abuso policial» prosseguiu no hospital, onde os feridos e outras pessoas que ali apareceram para os acompanhar foram acossados. / Ver: Berria

Olga Rodríguez: «Como surgiu o Estado Islâmico, como se financia e quem faz "vista grossa"»

O Estado Islâmico (EI) nasceu no fragor da ocupação e da fragmentação do Iraque. O desmantelamento das forças armadas iraquianas por parte dos EUA contribuiu para o seu fortalecimento. E a guerra síria foi chave para o seu crescimento. Turquia e Arábia Saudita, aliados do Ocidente, são epicentros do financiamento do EI. (odiario.info)

«Propaganda sucia contra Venezuela: Aquí está el plan», de Jean-Guy ALLARD (Resumen Latinoamericano)
La campaña mediática contra Venezuela es tan intensa que no hace sino evidenciar la existencia de una maniobra con fines de golpe electoral. La posibilidad de que la oposición cante fraude ante una segura victoria chavista es prácticamente un escenario seguro.
La implementación de la campaña de guerra sucia contra Venezuela y en apoyo a la oposición viene diseñada desde los EEUUU y acompañada por la derecha regional y europea.

domingo, 22 de novembro de 2015

Dia 28: todos a Bilbau / denok Bilbora!

Leituras:
«El 28 de noviembre tod@s a Bilbo!», de Jon Iurrebaso Atutxa e Sendoa Jurado García (BorrokaGaraiaDa: cas / eus)
Hace muchas décadas que este pueblo tomo un camino difícil y duro y es tanto lo que nos hemos dejado en él que nos resulta imposible echarnos atrás. Por solidaridad, por coherencia, por dignidad, por responsabilidad, por obligación… Que cada cual elija sus razones pero busquemos la unidad en torno a esta reivindicación, porque el tema de la amnistía no es algo opcional, sino un objetivo imprescindible para la supervivencia de nuestro pueblo. Azaroak 28 denok Bilbora!
«Porqué iré a la manifestación pro-amnistía del día 28», de Martxelo Alvarez (BorrokaGaraiaDa)
-Porque el lema «Amnistía» y lo que este significa es patrimonio histórico y referencia de la lucha de este Pueblo por sus derechos durante décadas no algo que nazca con la manifestación del próximo día 28 de Noviembre ni con quienes la impulsan o convocan ni con quienes tomemos parte en ella. [...]
-Porque por más que lo digan el «El Correo» y el «Deia» no soy un disidente de nada, sino una persona como tantas otras de la izquierda abertzale con un pensamiento crítico y sobre todo con el derecho a expresarlo de forma abierta y práctica, algo que entiendo como un elemento democrático, transformador y revolucionario de primer orden dentro de cualquier espacio político que así se reclame, también del nuestro.

Ver também: «Cresce o apoio à manifestação de dia 28 a favor da amnistia» (aseh)
[A Fundação Pakito Arriaran aderiu recentemente à mobilização.]

Concentração por condições de trabalho dignas na Naval de Sestao

A mobilização, promovida no dia 20 por vários colectivos e sindicatos, enquadra-se numa campanha que arrancou na terça-feira, junto à Câmara Municipal de Sestao (Bizkaia). A iniciativa visa denunciar a política de emprego levada a cabo por muitas empresas da comarca de Ezkerraldea, marcada pela precariedade, os baixos salários e a não aplicação do Acordo vigente no território biscainho.

Na sexta-feira, a campanha prosseguiu com uma concentração à porta dos estaleiros de La Naval, em Sestao. Sindicatos e colectivos denunciam que ali não é aplicado o convénio vigente na Bizkaia e que os trabalhadores subcontratados vêem os seus direitos violados, não lhes sendo garantidas as mesmas condições que aos demais trabalhadores dos estaleiros.

Assim, por forma a garantir que todos os trabalhadores da Naval têm condições laborais dignas, sindicatos e colectivos exigiram à empresa, à comissão de trabalhadores e às instituições que ponham cobro à actual situação. / Ver: Herrikolore

«[Fotos] El antifascismo recorre Vallecas y rinde homenaje a Carlos Palomino»

Casi un millar de personas de 14 organizaciones convocantes han recorrido las calles de Vallecas en el 20N bajo el lema «unidos contra el fascismo».

La marcha ha discurrido por el Paseo de la Albufera hasta la placa homenaje a Carlos Palomino a la entrada de su vivienda. La placa reza la frase «En homenaje a Carlos Palomino, joven vallecano asesinado por el fascismo el 11-11-2007. El mejor homenaje, continuar la lucha». (Diso Press via lahaine.org)

«Sindicato da Guardia Civil solicita ao Ministerio del Interior restringir direitos e liberdades» (ceivar.org)
Num comunicado emitido nestes dias, a Unión de Oficiales (UO) da Guardia Civil dirigiu-se ao ministério que dirige Jorge Fernández Díaz, para solicitar-lhe que se «refuerce la seguridad en España aunque ello suponga restringir algunos derechos y libertades». O escrito apresentou-se com a suposta motivaçom dos ataques em París.

No comunicado, a UO faz especial referência ao controlo das comunicaçons da cidadania assim como a apertura das fronteiras. Segundo este sindicato, a populaçom compreenderia as «medidas excepcionales».

Entrevista com Aarom, estudante represaliado por defender o ensino público [vídeo]

Aarom Curbeira é um dos três estudantes condenados a fortes penas polo único «crime» de defender pacificamente o ensino público.

Falamos com ele sobre o seu caso e sobre a dinámica de unidade estudantil galega para fazer frente à privatizaçom do ensino e à repressom do sistema na Galiza atual. / Ver: Diário Liberdade

sábado, 21 de novembro de 2015

Em Otxarkoaga houve Lenin Eguna

Como já é habitual nesta altura - próxima ao aniversário da Revolução de Outubro -, o bairro bilbaíno de Otxarkoaga acolheu hoje a celebração do Lenin Eguna [Dia de Lénine].
E, como também é já costume, os comunistas abertzales bascos consideraram que a melhor maneira de homenagear Lénine consiste em reflectir e debater sobre a actual situação de Euskal Herria, numa óptica comunista e independentista.
Depois do debate intenso - por vezes, apaixonado -, os participantes na iniciativa colocaram flores junto à estátua de Marx e Lénine existente na Praça Kepa Enbeitia. / Mais fotos: lahaine.org

Homenagem a Mikel Zabalza, nos 30 anos da sua morte

Quando passam 30 anos sobre a morte de Mikel Zabalza, familiares e amigos do jovem navarro participaram, hoje, numa emotiva sessão de homenagem em Garralda (Vale de Aezkoa, Nafarroa) em que se reivindicou verdade, justiça e reparação. Pela primeira vez em três décadas, o Governo navarro esteve presente na cerimónia. A presidente, Uxue Barkos, mostrou-se disposta a colaborar com a família. Sabino Cuadra e Adolfo Arraiz (EH Bildu) também participaram na homenagem.

No decorrer da sessão, familiares e amigos de Zabalza recordaram diferentes etapas da sua vida, até à detenção pela Guarda Civil, em 1985. Os pikoletos prenderam-no em Donostia e, 20 dias depois, o corpo sem vida apareceu no rio Bidasoa.

Um dos intervenientes no acto foi Jon Arretxe, preso juntamente com Zabalza e que falou da detenção e das torturas a que foram submetidos. Recentemente, Arretxe publicou o livro Intxaurrondo, la sombra del nogal, que parte daquele acontecimento.

«Galdutako objektuak»
A falta de investigação sobre o caso é a razão de ser do projecto «Galdutako objektuak», que visa esclarecer os factos através de um trabalho audiovisual. / Ver: naiz