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Centenas de pessoas protestaram ontem ao fim da tarde, na Praça da Virgem Branca, em Gasteiz, contra o encarceramento do seu conterrâneo Xabier Agirre – na cadeia de Soto del Real (Madrid) –, sem que o ST tenha tomado uma decisão sobre o recurso do jovem contra a pena de seis anos e meio de prisão a que a AN o condenou em Novembro do ano passado, informaram a Hala Bedi Irratia e o Gasteizko Harresia.
O jovem encontrava-se em liberdade condicional e recebeu ordem de prisão quando se dirigiu a tribunal para rever o caso. Agirre tinha sido detido em Outubro de 2011 na Bélgica, juntamente com o refugiado Ventura Tomé, e extraditado para o Estado espanhol.
Comunicados de repúdio
O Sortu repudiou esta situação, referindo que, quando Agirre se encontrava em liberdade, a AN espanhola o acusou de um «novo crime», o «de integração em organização terrorista»; de acordo com a sentença, este baseia-se «na relação que teve com o colectivo de refugiados e o convívio com outros refugiados na Bélgica».
Por seu lado, o Movimento pró-Amnistia e contra a Repressão, criticando fortemente a detenção e o encarceramento, abordou a natureza e o propósito do «tribunal fascista» que é a AN espanhola. «Não reconhecemos qualquer legitimidade ao Estado espanhol e à Audiência Nacional para condicionar a vida e a actividade política dos cidadãos bascos, e continuaremos a lutar com firmeza até que deixem Euskal Herria em paz», afirma. / Ver: eitb.eus e amnistiaaskatasuna