
Inicialmente, o Ministério Público pedia dez anos de cadeia para cada um. O processo político, que resulta da operação de Segura, em Setembro de 2007, em que foram presos 23 militantes independentistas, é um dos vários processos abertos sob a tese do «tudo é ETA» e está directamente relacionado com a ofensiva lançada pelo Estado espanhol após o fracasso das negociações entre 2004 e 2006.
No acordo, os réus aceitam as acusações e admitem que agiram «contra o código penal». À saída, Pernando Barrena, porta-voz do Sortu, mostrou-se contente pelo facto de nenhum dos militantes independentistas ser encarcerado e disse esperar que o acordo sirva como instrumento para desactivar as políticas de excepção.
Por seu lado, Antxon Gomez, da EAE-ANV, manifestou a sua satisfação pelo facto de se ter conseguido impedir a existência de mais 35 presos políticos, mas sublinhou que as leis de excepção continuam vigentes. / Ver: Berria e naiz