Dos 27 militantes independentistas investigados por colaboração com o Batasuna pelo tribunal de excepção espanhol, 22 depuseram em Madrid entre ontem e hoje. Todos saíram em liberdade, com acusações, à excepção de Hodei Egaña, Imanol Nieto e Eli Zubiaga, que foram ilibados do processo por ordem do juiz de instrução.
Ontem, depuseram nove militantes bascos: Urko Aiartza, Martxelo Álvarez, Gorka Elejabarrieta, Jon Andoni Lekue, Mikel Aznar, Gregorio Jiménez, Eli Zubiaga, Gotzon Amaro e Idoia Aiastui. Também eram para depor Jean-Claude Agerre, Xabi Larralde, Zigor Goeaskoetxea, Giuliano Cavaterra e Patricia Martinon, mas não foram notificados a tempo.
Hoje, depuseram mais 13 imputados: Ainhoa Landaberea, Nerea Goikoetxea, Eider Imaz, Asier Coloma, Miguel Lejarza, Arkaitz Rodriguez, Iñaki Intxusta, Joseba Ilzarbe, Asier Altuna, Fernando Gaztelu e Juan Carlos Tapia, que saíram em liberdade, mas viram confirmadas as acusações de «colaboração» por terem recebido dinheiro do EHAK [Partido Comunista das Terras Bascas], que, argumentam, se justificava pelo seu trabalho com a força abertzale.
O caso baseia-se num processo separado do sumário 04/08, no âmbito do qual 35 militantes independentistas estão a ser julgados nesta altura no tribunal de excepção espanhol. Este acusa os militantes bascos de terem recebido verbas do EHAK, no final de 2007, antes da sua ilegalização, no contexto de um plano para «reembolsar» o Batasuna, que é equiparado a «organização terrorista». Os visados, rejeitaram as acusações e denunciaram o carácter «político» da operação. / Ver: naiz e Berria
Ver tb: «Novo processo judicial contra 27 militantes da esquerda abertzale» (aseh)