Na sexta-feira, o preso político gravemente doente Ibon Iparragirre foi levado até à sua Ondarroa natal (Bizkaia) para que pudesse ver o pai, também doente e que veio a falecer durante a visita. A este propósito, o Movimento pró-Amnistia e contra a Repressão sublinha que qualquer «adjectivo seria insuficiente para descrever a crueldade e mesquinhez» do Estado espanhol.
Recordando os maus-tratos a que Ibon, gravemente doente, tem sido submetido uma e outra vez na cadeia, o MpA afirma que o que se passou com o pai de Ibon na sexta-feira deixa em evidência que «o Estado espanhol, para além de usar as doenças dos presos políticos para quebrar a sua vontade, também recorre à dignidade, à saúde e às vidas dos seus familiares para os chantagear».
É isso que fazem quando submetem os familiares dos presos a «inspecções completas» antes das visitas ou quando os obrigam a enfrentar a «política de dispersão».
Neste sentido, o MpA afirma que os estados espanhol e francês jamais o reconhecerão, mas, se não «fosse feio», «acabariam com os filhos e as filhas de todos os presos políticos, ao estilo dos nazis, se assim pudessem evitar que no futuro houvesse mais militantes».
Para travar o «extermínio» dos presos políticos, por parte dos estados, o «único caminho é a luta», pelo que o MpA apela à organização e à luta. / Ver: amnistiAskatasuna 1 e 2
Oiertxo SOS
Pela liberdade do gasteiztarra Oier Gómez e dos demais presos políticos bascos doentes, foi criada em Gasteiz a plataforma Oeirtxo SOS. A conta no Twitter é: @OiertxoSOS
domingo, 5 de março de 2017
MpA denuncia «crueldade» do Estado espanhol no caso de Ibon Iparragirre
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